Eliano não só não podia morrer, como tinha que viver muitos anos!
Almira observou discretamente o semblante ligeiramente suavizado de Silvia, mordiscando os lábios com uma expressão de submissão típica de uma jovem esposa, dizendo com pesar: "Foi o Dr. Ferro quem disse que Eliano precisava de estímulo, que as palavras duras da vida cotidiana tinham pouco efeito sobre ele. Era necessário estimulá-lo psicológica e fisicamente para que ele acordasse mais cedo."
"Eu só queria assustá-lo um pouco, nunca tive a intenção de realmente sufocá-lo, mãe, você realmente não me entendeu."
Quando ela terminou de falar, lágrimas começaram a escorrer por seu rosto, a tristeza e o senso de injustiça em seus olhos eram como se ela tivesse sido severamente maltratada por alguém.
Parecendo temer que o castigo imposto por Sílvia não fosse severo o suficiente, Almira chorava enquanto soluçava fortemente: "Na família Carvalho, eu tenho o melhor de tudo, a melhor comida, as melhores roupas, tenho criados à minha disposição, ninguém me maltrata, a mãe me trata bem, o avô me ama, eu, eu... eu realmente não me sinto injustiçada, eu, eu só queria que Eliano acordasse mais cedo, eu, eu errei!"
Ao terminar de falar, ela já estava chorando inconsolavelmente.
Com uma expressão de desespero e tristeza, ela realmente tocou o coração de Sílvia.
Ela ainda tinha vinte e poucos anos, era jovem e despreocupada, quase infantil, não deveria ser repreendida tão rapidamente por tudo o que ouvia.
Ao ver Almira chorando tão angustiada, Silvia começou a se culpar.
"Mamãe não quis dizer isso, mamãe apenas chegou e pensou que você..."
"Eu sei, Eliano está doente, todos vocês pensam que eu me casei com ele por coação, que sofri muitas injustiças, mas não é verdade."
Almira, ainda soluçando, exibia uma aparência de compreensão e injustiça, deixando Sílvia cheia de remorso e compaixão. Mãe e filha se consolaram por um bom tempo, até que Sílvia finalmente a deixou ir se arrumar, enquanto ela mesma descia às pressas para preparar algo gostoso para comer.
Assim que a porta do quarto se fechou, a porta do banheiro se abriu, e uma pequena cabeça escura apareceu.
Almira aplicou uma toalha nos olhos inchados e, olhando para Eliano, que jazia tranquilo na cama, um sorriso astuto e triunfante surgiu em seus lábios.
A tristeza de momentos atrás deu lugar a uma alegria radiante, ela girou sobre os calcanhares e, com um "ploft" se jogou na cama, olhando triunfante para o homem à sua frente: "Que sorte a minha, graças à minha reação rápida e inteligência superior, quando vi sua mãe chegando, rapidamente encenei um plano doloroso. Tudo por sua causa, quase fui expulsa da família Carvalho!"
Olhando para o homem na cama, que não podia reagir, ela balançou seus pequenos punhos de forma ameaçadora, com um olhar feroz de advertência: "Veja só como vou te tratar esta noite..."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...