Eliano retornou rapidamente ao quarto e, ao ver Almira encolhida na cama, perguntou ansiosamente: "O que aconteceu?"
Ele começou a questionar a competência médica de Bruno, que havia dito que bastaria tomar um antitérmico e dormir para melhorar. Porém, ao olhar para Almira, notou que ela tremia.
Almira levantou um rostinho vermelho, escondido entre as pernas, com olhos que brilhavam como se refletissem um lago. Ao ver Eliano se aproximar, ela mergulhou em seu abraço.
Ela estava profundamente triste e precisava de tempo para se acalmar.
"O que foi? Está se sentindo mal? Dor de cabeça? Ou dor de estômago?"
Almira assentiu e, em seguida, balançou a cabeça com força.
Eliano franzia a testa, mais nervoso do que nunca. Afinal, ela estava com dor ou não?
"Vou chamar Bruno de volta."
Ele reconheceu que não era bom em cuidar de doenças. Era hora de recorrer a Bruno.
Quando Eliano tentou se levantar, Almira o abraçou ainda mais forte, levantou a cabeça e, com uma carinha de quem estava prestes a chorar, disse: "Eliano, estou com minha menstruação."
"Ah?"
Eliano ficou surpreso, mas logo lembrou das diversas cenas de novelas românticas que conhecia, e a expressão 'menstruação' fez todo o sentido para ele, trazendo um alívio imediato.
Parece que a noite não seria tão difícil quanto ele temia.
"Eliano, você vai ficar chateado comigo? Vai ficar bravo ou deixar de gostar de mim?"
Como ela poderia menstruar justo no dia em que Eliano voltava para casa? Por que não poderia ter sido um dia, ou melhor, uma semana depois?
Toda a coragem que ela havia reunido e a energia positiva que usou para esperar o retorno de Eliano pareciam ter sido em vão, pois sua menstruação não chegou no momento previsto.
Ele se levantou e saiu do quarto, mas não desceu as escadas imediatamente. Em vez disso, virou-se e bateu na porta do quarto ao lado.
Quando Vânia Carvalho abriu a porta, viu seu irmão parado ali, segurando um cartão bancário com um tom frio, implacável e irracional.
"Dois meses de mesada. Almira está menstruada. Compre absorventes para ela, quanto mais, melhor!"
Vânia não hesitou nem por um segundo antes de pegar o cartão bancário das mãos de Eliano, acenando com seriedade: "Pode deixar comigo, missão dada é missão cumprida."
Depois, ela correu para seu quarto e voltou segurando um absorvente acima da cabeça.
Com uma expressão séria, ela disse: "Não tenho muitos em estoque, este é um brinde. Serve para Sílvia usar em caso de emergência. O restante dos suprimentos chegará rapidamente, garantindo que minha cunhada os use... e fique feliz!"
Eliano olhou para o pequeno pacote rosa, sua expressão escureceu ao pegá-lo e sair.
Observando a silhueta alta e imponente de seu irmão, Vânia sorriu radiante, erguendo o cartão bancário no ar, com um misto de excitação e euforia.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...