Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa romance Capítulo 474

Almira moveu seus olhos secos, lançando um olhar para ela, seus olhos pareciam cobertos por uma camada de cinzas, sentindo uma dor ácida ao movê-los.

Ela tentou forçar um sorriso, para mostrar que estava bem, mas percebeu que seu rosto estava rígido, seu corpo também, por ficar de pé por tanto tempo, havia se tornado entorpecido.

"A família Carvalho é muito boa, eu sei."

Após um momento, ela finalmente falou com uma voz rouca e seca.

Vânia imediatamente suspirou de alívio, ouvir ela falar a fez se sentir mais segura, caso contrário, ela realmente suspeitaria que havia uma impostora sentada ao seu lado.

"Almira, se você quiser chorar, pode chorar. Eu não vou contar para ninguém."

Dizem que é bom desabafar quando se está triste.

Vânia tentou usar sua habilidade para ajudar Almira a ajustar seu humor.

Almira balançou a cabeça: "Eu não quero chorar!"

Por já saber o resultado, ela não sabia do que mais poderia chorar, de qualquer forma, ela não conseguia chorar.

"Almira..."

"Eu estou bem, vamos voltar, minha irmã ainda está no hospital, e já está muito tarde."

Embora Bruno estivesse cuidando dela, ela ainda estava um pouco preocupada, afinal, Bruno não parecia ser muito 'amigável' com sua irmã.

"Oh, certo, vamos buscar sua irmã."

Vânia se recuperou e rapidamente ligou o carro para partir, temendo que a cada segundo a mais, as lágrimas de Almira começassem a cair.

O carro logo entrou na Avenida de Afonso, e Almira não olhou mais para trás para aquele lugar.

Ela ficou sentada silenciosamente no banco do passageiro, sem dizer uma palavra, se não fosse pelo fato de ainda estar respirando, Vânia teria morrido de medo.

Ela se perguntava se seu irmão havia acordado a essa hora, visto a mensagem e o vídeo que enviou, e como planejava lidar com Nivaldo, aquele idiota.

Em casa, em Lago Azul

Graciele olhou para o celular, ouvindo o som da porta se abrindo com alegria, viu Bruno voltando com compras e agradeceu com um sorriso: "Mais uma vez, obrigada, Dr. Ferro, isso pode ser preparado pela senhora da casa."

Após dizer isso, a senhora veio pegar os ingredientes das mãos dele, dizendo: "Dr. Ferro é realmente uma boa pessoa." E então olhou para Graciele, acrescentando: "Pessoa boa merece boa sorte."

Ao ouvir isso, Graciele apertou nervosamente os lábios, encolhendo-se um pouco.

Boas pessoas realmente merecem boa sorte, uma pena que ela se considerava sem sorte.

Ela encheu um copo de água, colocou-o cuidadosamente na mesa e o empurrou para frente, dizendo: "Dr. Ferro, não precisa se preocupar tanto, Almira me deixou aos seus cuidados apenas por estar nervosa, eu consigo cuidar de mim mesma, e ainda temos a senhora em casa, não precisa se dar ao trabalho."

Ele estava tão ocupado indo e vindo, o que a deixava ainda mais ansiosa, sem saber como manter a distância apropriada.

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