A luz suave do quarto iluminava as sombras internas, cobrindo as figuras que se aconchegavam juntas na cama.
O ar-condicionado sussurrava uma brisa fresca, e o ambiente acolhedor começava a se tingir com uma nuance de intimidade.
Almira segurou a mão grande de Eliano, cuja palma era larga, seca e quente, com dedos longos e articulações bem definidas, demonstrando a força masculina e a delicadeza feminina.
Suas mãos eram incrivelmente bonitas, capazes de atrair a atenção de muitas garotas.
Ela encostou a testa no braço dele, segurando a mão de Eliano com força, chorando baixinho: "Eliano, eu me sinto tão mal!"
Ela estava em uma situação ruim tanto física quanto emocionalmente.
Depois que a família Coelho faliu, ela ouviu muitas coisas ruins, palavras ofensivas. Parecia que todos podiam intimidá-la, insultá-la e até mesmo conspirar contra ela.
Ela ajustou o ar-condicionado para uma temperatura bem baixa, envolveu Eliano com o cobertor, enquanto se encolhia na metade da cama.
Sem qualquer disfarce ou vergonha, os demônios internos a torturavam, fazendo-a gemer baixinho.
Ela foi ao banheiro várias vezes durante a noite, despejando água fria sobre si mesma, e as mãos que segurava já estavam marcadas com contusões.
Quando estava quase amanhecendo, Almira finalmente se acalmou, enrolando-se e adormecendo profundamente.
Talvez fosse o efeito da medicação, ou talvez fosse seu desejo interior.
Durante o sono, Almira se sentiu envolvida em um abraço caloroso, um cheiro familiar a envolveu e, com os cílios molhados de lágrimas, ela tentou abrir os olhos para ver o paraíso em que estava.
Mas estava exausta demais, sem forças depois de uma noite de luta.
Movendo-se ligeiramente, ela se aconchegou mais perto daquela nuvem de ternura, mordiscando os lábios manchados e murmurando: "Eliano, é você?"
Afinal, se ela quisesse tirar vantagem, o que quer que quisesse fazer, o homem na cama só poderia se submeter, sem qualquer possibilidade de resistência.
Para ter um marido "obediente" como aquele, não era Almira quem mandava?
"Ontem à noite, quase fui machucada por Nivaldo. Ele queria fazer de você um corno, não está entendendo? Que tipo de homem não defende sua esposa?"
"As esposas dos outros são mimadas por seus maridos, só eu que não."
"Você acha que pode simplesmente ignorar e tudo ficará bem? Amanhã vou pintar seu cabelo de verde, para que você carregue um gramado na cabeça todos os dias."
"Se eu estivesse realmente machucada, você me desprezaria?"
"Com certeza! Nós nem sequer nos vimos direito, não temos sentimentos um pelo outro. Você certamente encontraria uma desculpa para se divorciar de mim e me expulsar da família Carvalho. Então você é esse tipo de homem irresponsável, Eliano."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...