Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa romance Capítulo 460

Bruno soltou uma risada irônica, incapaz de refutar aquela razão.

As duas irmãs estavam tão absorvidas em si mesmas que Bruno se sentia como um cabide ambulante, com elas experimentando diferentes tecidos e linhas em seu corpo.

Se soubesse que isto seria mais doloroso que a morte, ele jamais teria recusado uma chamada de vídeo internacional e corrido para cá.

Longe de ver qualquer "esperança de vida", parecia mais que ele havia sido chutado direto para o inferno dos solteirões.

"Isso ficou bonito?"

Almira finalmente apresentou o último desenho do qual estava satisfeita, exibindo-o como um tesouro.

Graciele, sempre apoiando, assentiu: "Meu cunhado com certeza vai gostar."

Bruno apenas sorriu, sarcástico. Para Eliano, qualquer coisa vinda de Almira, até mesmo um pano de prato, seria como um lenço de seda a ser carregado com ele.

"Bruno, o que você acha? Eliano vai gostar? A visão de vocês homens é diferente da nossa?"

Almira estava nervosa, colocando o item diante dele com mais seriedade que se estivesse em uma competição.

Era o primeiro presente que ela dava a Eliano, feito com todo o coração. Embora dissesse que o valor do presente não importava, mas sim a intenção, Almira ainda queria escolher o melhor.

Bruno desviou o olhar por trás dos óculos e, com um sorriso educado, porém rígido, disse: "É bonito."

Não era como se fosse usar, então o que importava se era bonito ou não.

"Ótimo, irmã, vamos descansar um pouco. Eu posso terminar o resto sozinha."

Sua tarefa estava finalmente concluída!

Almira apoiou o queixo com a mão, observando Bruno, que vestia um avental rosa e se movia na estreita cozinha, e não pôde deixar de comentar admirada.

Graciele baixou o olhar e viu que o celular de Almira tinha acendido novamente. Eram apenas nove da noite, ainda seria madrugada onde Eliano estava, e aquele homem parecia ter dormido menos de quatro horas.

"O que você acha mais atraente, o homem cozinhando na cozinha agora ou o homem que, mesmo no meio da noite, quer ver você?"

Graciele apontou para o celular iluminado sobre a mesa, e Almira rapidamente recuperou a compostura, agarrando o telefone e dizendo com um sorriso: "Claro que é o meu homem!"

Bruno, na cozinha, acabou ouvindo a conversa entre as irmãs.

De repente, seu humor despencou, e ele nem queria mais cortar as batatas.

Será que ele estava louco? Por que motivo ficou para cozinhar para elas? O bem-estar de Graciele e o que ela comia não tinham nada a ver com ele, e o bebê em seu ventre muito menos era seu. Por que ele estava se preocupando à toa?

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