Longe da agitação da vila, Almira permaneceu nos braços de Oriano, exalando um suspiro que se dispersava no ar, enquanto uma camada fina de suor já havia banhado sua testa.
"Leve-me de volta para a família Carvalho."
O braço que Oriano tinha ao redor de suas costas apertou-se um pouco mais ao ver seu rostinho vermelho e hesitou por um momento!
Seus olhos profundos e escuros brilhavam com um frio aterrorizante, como um leopardo perigoso à espreita, pronto para atacar a qualquer momento.
Ele se arrependeu, pois não deveria apenas ter quebrado as pernas de Nivaldo, mas também desmontado todos os seus membros. Pessoas assim, se não as matassem, estariam deixando-as de lado.
Mas essa irritação durou apenas um momento, Oriano se apressou e carregou Almira até o carro.
Nas ruas movimentadas, as luzes de neon filtravam-se pela janela e iluminavam as pessoas dentro do carro, passando rapidamente e deixando um rastro de luzes e sombras coloridas, exalando a diversidade vibrante e luminosa dessa cidade.
Os carros passavam apressadamente pelas ruas, perambulando incansavelmente pela capital, enquanto as sombras dos pedestres apressados, de todas as alturas e formas, borravam-se ao longo dos caminhos.
Almira observava, um tanto atordoada, o exterior pela janela, vendo essas ruas que ela conhecia tão bem e que agora pareciam tão estranhas.
Tendo crescido na capital, ela deveria conhecer cada canto desse lugar, mas depois da queda da família Coelho, ela percebeu como uma cidade pode ser implacável.
Quantas pessoas querem entrar, mas quantas são impiedosamente expulsas, naquela cidade, com a queda da família Coelho, ela começou a se perguntar se havia algo que ainda a fazia querer ficar.
"Pode acelerar um pouco?"
Almira franziu a testa, seus longos cílios lançando uma sombra suave sobre seu rosto.
Antes de entrar na casa da família Carvalho, ela precisava manter a calma e a lucidez.
A pergunta baixa e rouca de Oriano chegou a seus ouvidos, carregada de irritação reprimida: "É por isso que você está me evitando, casando com a família Carvalho, casando com Eliano é a sua desculpa para me recusar."
Por estar mordendo a ponta da língua com tanta força, cada palavra que pronunciava era lenta, cada frase tremia, mas no silêncio do carro, podia ser ouvida claramente.
Seus lábios apertados exalavam um leve tom de vermelho sangue, iluminados por uma luz sombria, parecendo terrivelmente assustadores.
Cada palavra que ela dizia era firme e resoluta, mesmo naquela situação desoladora.
Ela era a segunda senhorita da família Coelho, a primeira socialite da capital; ela tinha seu orgulho, algo que não podia perder.
Oriano suspirou profundamente: "Que magia tem a família Carvalho, afinal? Tudo o que você desejar da família Carvalho, eu posso te oferecer. Por que... por que se casou com ele?"
A voz de Oriano era baixa e rouca, sua boca seca ao ponto de palidez.
Ele sabia que, quando a família Coelho enfrentava problemas, ele não tinha conseguido agir a tempo de ajudar, mas Almira não estava em uma situação tão desesperadora que precisasse se casar. E mesmo que ela fosse se casar, por que escolheria Eliano?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...