Almira acompanhou Graciele enquanto observavam por um momento as senhoras dançando na praça, antes de se levantar para voltar ao condomínio.
“Essa vida é boa demais, me faz lembrar dos tempos na família Coelho, traz uma sensação de tranquilidade e paz. Olha só como as crianças brincam felizes ao redor.”
Graciele segurava um helicóptero de plástico que havia comprado de um vendedor ambulante no parque, de forma impulsiva.
Por cinco reais, Almira pensou que ela tivesse comprado para o bebê que estava por vir, por isso a via tão apegada ao brinquedo.
“Irmã, por que sinto que você tem uma aura de tranquilidade, sendo que você só tem vinte e cinco anos? Como mãe, parece que ganhou uma maturidade de trinta e cinco.”
Almira riu, recebendo um leve tapa na cabeça de Graciele, que exclamou: “Olha só, agora você se atreve a tirar sarro de mim, foi o Eliano que te mimou demais.”
“O que eu tenho a ver com ele, para você sempre trazer ele à conversa?”
Almira balançava o braço de Graciele, murmurando de maneira relutante, como se estivesse descontente.
Ela sabia o que Graciele estava prestes a dizer, na verdade, sempre foi muito clara sobre sua posição e seu papel, mas às vezes entender é uma coisa, e agir é outra.
Não era que ela não quisesse, ou que não gostasse de Eliano, ou que sentisse repulsa, era apenas... medo!
Almira mordia o lábio, hesitante em falar, embora não temesse ser motivo de riso para Graciele, preferia evitar quando possível.
“Qual é a nossa relação, você ainda precisa me perguntar? Sra. Almira da família Carvalho, a família Coelho não existe mais, talvez seu futuro realmente dependa da família Carvalho. Se você realmente não tem aversão a ele, talvez devesse considerar o conselho da sua irmã.”
Embora ela não estivesse completamente certa de que empurrar Almira para Eliano fosse correto, sob as circunstâncias atuais, essa parecia ser a melhor escolha para Almira.
“Irmã, você... você não está sugerindo que eu o seduza, está? Como você pode pensar assim?”
Almira sentia como se não reconhecesse mais Graciele, sua irmã tão pura e gentil, como poderia incentivar tal atitude? Ela se sentia envergonhada.
A reação de Graciele foi de puro espanto, divertida, ela disse: “Vocês são casados há meio ano, um casal legalmente casado, isso não é normal? Não parece, pela sua fala, que estou te vendendo para um bordel.”
Ela percebeu que estava preocupada à toa.
Sua irmã sempre foi perspicaz, mas também teimosamente ingênua; algumas coisas, se não empurradas, ela simplesmente se recusa a avançar, preferindo fingir e adiar.
Mas esse tipo de coisa, é algo que pode ser adiado?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...