Como isso poderia ser resolvido?
Deixando de lado o fato de que a roupa era de ontem e que ela acabara de lavá-la apressadamente até ficar molhada, agora, se ela saísse vestindo isso... Não pareceria que tinha segundas intenções?
Ao abrir o armário do banheiro, Almira viu lá dentro a única peça solitária de um roupão masculino, hesitando em pegá-lo.
O que ela usaria se vestisse o roupão de Eliano? Mas se não vestisse, não teria outra escolha a não ser sair nua.
Com um arrepio, Almira só pôde cuidadosamente pegar a roupa e vesti-la.
Parada diante do espelho, observando o decote largo tipicamente masculino, Almira subitamente corou. Isso era terrivelmente feio.
E o roupão ia até o chão, como uma saia sereia que se arrastava. Se ela não quisesse mostrar as coxas, teria que agarrar fortemente a abertura do roupão.
Os homens são tão expostos!
Almira mordeu os dentes, decidindo segurar a abertura do colo com uma mão e a do meio das coxas com a outra, caminhando estranhamente para fora do banheiro.
Melhor vestida do que nua.
De qualquer forma, suas roupas estariam secas pela manhã, e ela não precisaria mais se vestir assim.
Confortando-se interiormente, Almira finalmente saiu com cuidado, espiando para baixo da escada sem pressa, apenas esticando uma cabeça molhada para chamar baixinho: "Eliano!"
Eliano se assustou, levantando a cabeça instintivamente.
Vendo uma cabeça de cabelos pretos bagunçados inclinada para fora, ele ficou tão assustado que segurou a respiração, apertando os lábios finos.
"Eliano, estou aqui?"
Almira pensou que Eliano não a tinha visto e começou a acenar freneticamente para ele.
Eliano engoliu em seco, demorando um pouco para encontrar sua voz, finalmente conseguiu assentir com dificuldade: "Sim, eu vi!"
Quase que ele tem um ataque de pânico.
"Oh!"
Almira concordou obedientemente e então, segurando o roupão em seu corpo, retornou ao quarto de forma estranha.
Eliano subiu rapidamente as escadas, a silhueta de Almira de costas era particularmente encantadora, parada diante da janela panorâmica, aparentemente admirando as luzes cintilantes lá fora.
Almira vestia seu roupão, de cor cinza claro. Apesar de ser grande demais, estava amarrado na cintura, o que a fazia parecer inesperadamente bela.
Para os olhos de Eliano, ela parecia sedutoramente irresistível.
Aqueles cabelos longos e molhados, soltos de forma casual até a cintura, molhando o roupão.
Eliano franziu a testa levemente, pegou um secador de cabelo e se aproximou.
Cercando-a com seus braços, enquanto a umidade do roupão a envolvia, ele a puxou para dentro de seus braços e, no segundo seguinte, a levantou, caminhando em direção à cama.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...