Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa romance Capítulo 42

Sílvia falou, enquanto entregava a Almira um cartão.

"Mãe, eu não preciso dessas coisas."

Sílvia era tão gentil com ela que ela corria o risco de se tornar dependente da família Carvalho, e quanto mais dependente ela se tornasse, mais difícil seria deixar esse lugar.

"Se eu lhe dei, você deve ficar com ele. Veja o que gosta e compre para mim, nunca recebi um presente de minha nora."

Almira sabia que as palavras de Sílvia não eram uma repreensão; ela não queria que Almira se sentisse presa à família Carvalho, dando-lhe espaço e liberdade suficientes.

Almira sentiu seu coração aquecido: "Obrigada, mamãe".

"Divirta-se e não tenha pressa de voltar."

Sílvia não saiu imediatamente, mas, olhando para Almira, disse seriamente: "Se o Nivaldo... se ele te incomodar, não precisa aguentar em silêncio, fale comigo. Mesmo sem o Eliano, eu não permitirei que você sofra na família Carvalho."

Almira, lembrando-se da ternura de sua própria mãe, sentiu uma onda de emoção.

Com as lágrimas ameaçando cair, Almira assentiu com firmeza.

Depois que Sílvia saiu, Almira se aconchegou na cama, cortando cuidadosamente as unhas de Eliano, e não pôde deixar de murmurar: "Sua mãe é tão gentil comigo, é por ela mesma ou por você?"

"Acho que é por você, ela deve achar que você é como um vegetal agora, com medo de que eu o abandone."

"Sua mãe realmente me vê como uma filha? Não, espere, você não tinha uma irmã? Então ela deve estar cuidando de mim por sua causa."

"Hoje eu quebrei o braço do Nivaldo, será que ele vai querer vingança?"

"Não importa, não tenho medo dele. Na família Carvalho, ele não pode fazer nada comigo, e lá fora, menos ainda."

Esta notícia era mais importante do que qualquer coisa para Sílvia; Almira a consolou por um longo tempo até que ela se acalmou.

Almira olhou para Eliano deitado na cama, pensando que em breve, muito em breve, eles se encontrariam oficialmente!

Sílvia estava muito feliz com a melhora de Eliano, enquanto Almira continuava ao lado dele todos os dias, desabafando suas frustrações e reclamações, tratando-o como sua válvula de escape.

Então chegou o dia do jantar beneficente, e Almira foi pela primeira vez no lugar de Sílvia, então ela se arrumou com cuidado.

Ajoelhada ao lado da cama, Almira apoiou seu rosto delicadamente maquiado, inclinou-se para beijar a testa de Eliano, deixando uma leve marca de batom.

Com o rosto corado, ela sussurrou baixinho: "Eliano, já estou indo."

Quando a porta do quarto se fechou, no silêncio do cômodo, o homem deitado na cama moveu levemente as pálpebras e seus cílios tremularam suavemente.

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