O teleférico adentrava lentamente na profundidade da floresta, e o funcionário que estava no solo, ao ser atingido por uma rajada de vento frio, não pôde evitar estremecer.
Quando o casal se foi, o que ele poderia fazer? Seu meio de comunicação ainda estava no teleférico.
O funcionário, num sobressalto, apressadamente buscou no bolso até finalmente encontrar seu celular, mas, justo quando estava prestes a sentir-se aliviado, percebeu que não havia sinal!
"Maldição, de onde surgiram esses dois idiotas? Até o pessoal da manutenção vocês ousam atacar, querem mesmo continuar por aqui?"
Ele gritou com vigor, mas o teleférico já havia partido faz tempo, e quanto às pessoas lá dentro... não podiam ouvir nada.
Sob o manto negro da noite, a luz dentro do teleférico brilhava intensamente, isolando o frio lá de fora e fazendo com que aos poucos se sentissem mais confortáveis.
"Eliano, olha, que lindo!"
Distante do centro urbano, mas a partir deste teleférico, sem as árvores para bloquear a vista, ignorando a escuridão da floresta abaixo, podiam ver as luzes neon da cidade, e até mesmo a distante roda-gigante, brilhando com luzes coloridas.
Ela nunca soube que a cidade em que morava poderia ser tão bela.
Aquela sensação, que a fazia sentir o coração acelerar com apenas um olhar, como se estivesse entre as nuvens.
Eliano, observando o rosto agora mais claro sob a luz, respondeu: "É lindo."
"Aquilo ali é o Edifício da Cúpula? E ao lado, não é o prédio do Grupo Carvalho? Meu Deus, nunca percebi antes, mas olhando agora, o prédio do Grupo Carvalho parece tão... pequeno."
Pequeno?
Eliano franziu a testa e apressadamente olhou pela janela, e de fato, comparado com o icônico Edifício da Cúpula da cidade capital, o prédio do Grupo Carvalho parecia muito... discreto.
Eliano apertou a testa, seus olhos profundos mostrando uma profunda animosidade em relação ao Edifício da Cúpula e um desdém pelo prédio do Grupo Carvalho.
Afinal, Almira tinha apenas vinte anos, era uma época para gostar de agitação e beleza juvenil, algo que Eliano já havia vivenciado. Além disso, o trabalho exigia que ele fosse mais sério e ponderado, e com o tempo, ele definitivamente passou a preferir a tranquilidade e a estabilidade.
Eliano rapidamente identificou o problema entre ele e Almira: ela gostava de uma casa no centro.
De repente, lembrando-se do que Almira havia dito sobre comprar uma casa para valorização, a família Carvalho, embora também envolvida no ramo imobiliário, era um desenvolvedor consciente, que nunca procurou monopolizar terras desnecessariamente, perturbando os preços do mercado.
Mas se era do gosto de Almira, então ele lhe daria uma casa no centro.
"Eliano, para onde estamos indo?"
Almira, recuperando os pensamentos, olhou para abaixo, observando a paisagem lentamente se movendo sob o teleférico. Eles haviam acabado de passar por uma área de casas velhas, podendo até vislumbrar uma luz de fogo lá dentro.
Eliano, seguindo seu olhar, disse: "Até o final."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...