Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa romance Capítulo 349

Eliano observava a figura não tão distante, a jovem de postura elegante, parada sob o poste de luz, seus longos cabelos movimentados pelo vento, trazendo consigo um ar de frieza inexplicável.

Aos seus pés, Nivaldo havia sido espancado até ficar irreconhecível, deitado imóvel ao lado do carro.

Dante se aproximou e afastou a pessoa no chão, encarando Nivaldo, cuja aparência estava tão distorcida que se tornou irreconhecível, e respirou fundo, dizendo com uma voz incerta: “É o Sr. Carvalho?”

“Uh, uh...” a pessoa no chão emitiu um murmúrio de luta, e então seus olhos viraram, desmaiando completamente.

Dante apertou as costas, sentindo o vento de hoje especialmente frio, assustado a ponto de querer se esconder dentro do carro e não sair mais.

Que tipo de rancor poderia fazer a Sra. Almira agir com tamanha severidade?

“Presidente, o Sr. Carvalho ele...”

Dante nem havia terminado de falar quando viu Eliano já saltando à frente, caminhando em direção àquela figura esguia.

Sob o poste de luz, aquela figura parecia particularmente frágil, mas Almira parecia ainda mais singularmente solitária, a escuridão da noite envolvendo-a, assim como a casa inteira à sua frente.

Eliano se aproximou, tirou o casaco e o colocou sobre Almira.

“Está frio lá fora, vamos para casa.”

Almira balançou ligeiramente, sentindo o peso e o calor da roupa sobre ela, e além do vento frio, um aroma familiar a atingiu, o cheiro único de um homem.

Ela recuperou o ânimo lentamente, ouvindo essas palavras ao seu ouvido, murmurou: “Casa?”

Essa era a sua casa, a casa vazia à sua frente, solitária e isolada, era seu lar, olhando para o pesado e escuro cadeado na porta.

Isso já havia sido acordado quando Almira entrou para a família Carvalho, até mesmo ele não tinha o direito de alterá-lo.

Porque, desde o início, o casamento deles estava vinculado a essa casa, ao contrato que ela assinou com Sílvia.

O pedido dela para retomar a casa da família Coelho era justo, em nada exagerado.

Almira virou sua cabeça rígida, olhando para cima, ela apenas viu o maxilar tenso do homem e seus lábios ligeiramente cerrados, seu perfil nítido como se esculpido.

Este homem, ela o observou de perto inúmeras vezes na cama, pensou que poderia desenhar seu rosto de olhos fechados, que conhecia cada ângulo do seu rosto intimamente.

No entanto, naquele momento, ela descobriu que, de uma perspectiva diferente, viu um Eliano diferente.

Quando ele disse "não", o vento era frio, chegando friamente aos seus ouvidos, mas ela podia sentir que seu coração era quente, que seu corpo estava vivo.

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