Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa romance Capítulo 346

No interior do carro, embora a atmosfera não fosse inflamada, era suficientemente íntima para gerar um clima de tensão. Almira deliberadamente ignorava o aroma desagradável que permeava o veículo, fixando seu olhar nas paisagens que gradualmente se tornavam mais estranhas e frias através da janela.

"O que se pode esperar de uma pessoa fundamentalmente má? Que uma amarga experiência a fará mudar?" ela ponderava.

Finalmente, as vistas tornaram-se completamente desconhecidas, e o reflexo nos olhos de Almira tornou-se cada vez mais frio e distante.

Com um leve sorriso, Almira quebrou o silêncio na cabine tranquila, perguntando: "Sr. Carvalho perdeu o juízo e esqueceu o caminho?"

Na sede do Grupo Carvalho, à medida que o crepúsculo descia, o silêncio dominante era quase sufocante.

Eliano finalizava seus compromissos quando Dante entrou após bater à porta.

"Presidente, já está na hora de ir embora?"

"Sim!" Eliano se levantou e pegou seu paletó deixado sobre a cadeira, falando calmamente: "A Sra. Almira já foi embora?"

Dante, visivelmente perturbado, engoliu em seco antes de responder: "A Sra. Almira saiu do trabalho. Só que..."

Após um olhar frio de Eliano, Dante, apesar de relutante, informou: "Ela entrou no carro do Sr. Carvalho há uma hora."

Há uma hora... Esse tempo já era suficiente para que tivessem chegado à casa dos Carvalho.

Eliano, com um olhar ainda mais frio, pegou seu celular para ligar, mas ninguém atendeu.

Percebendo a severidade do olhar de Eliano, Dante sentiu como se seu pescoço estivesse em perigo.

Ele falhou em cuidar da Sra. Almira, e agora Eliano questionava profundamente sua competência. Seu emprego estava por um fio.

A visão do pesado cadeado coberto de poeira no portão evidenciava o quanto o lugar estava abandonado.

Essa era sua casa, agora destituída das risadas e alegrias de outrora.

Percebendo a escuridão que engolia a entrada, Almira finalmente se deu conta de que seus entes queridos já não estavam mais ali.

"Você sabe que a decisão não cabe a mim agora. Sei o que eles planejaram para este lugar, mas, se você quiser, posso ajudar a manter esta casa para você," disse Nivaldo, mudando completamente seu tom.

Almira virou-se lentamente para encará-lo, iluminada pela luz do carro, e sorriu deslumbrantemente, perguntando suavemente: "E o que eu teria que fazer em troca?"

Pego de surpresa pela beleza diante dele, Nivaldo hesitou, mas finalmente disse: "Você!"

O sorriso no rosto de Almira se intensificou de repente. Como ela queria poder acabar com aquele desgraçado naquele mesmo instante.

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