Almira se aconchegou na cama, observando a tela do celular onde a barriga levemente arredondada de Graciele se destacava, e um sorriso ingênuo inevitavelmente surgiu em seu rosto.
"Mana, ele está sendo travesso agora? Será que ele usa suas pequeninas mãos para te bater?"
Na verdade, essa barriguinha era quase imperceptível, quase dava para dizer que não existia, mas Almira sentia que esse pequeno abdômen estava crescendo, e o pequenino lá dentro estava crescendo saudável e ativo a cada dia.
Graciele riu levemente ao vê-la aconchegada sob as cobertas, franzindo a testa: "Como você pôde se enfiar debaixo das cobertas com o cabelo molhado novamente? Isso pode te fazer adoecer."
Almira mexeu nas pontas semiúmidas do cabelo e disse: "Você não está aqui, não tem quem seque meu cabelo."
"Você não é mais uma criança, já tem mais de vinte anos e ainda quer que eu seque seu cabelo todos os dias, como se eu fosse uma empregada da sua família?"
"Você não é uma empregada, você é a única família que eu tenho neste mundo, mana, estou com saudades."
Apoiando-se na cabeceira da cama, Almira pensou em Graciele lá no interior e seus olhos involuntariamente se encheram de lágrimas.
Ela disse baixinho: "Hoje, no Grupo Carvalho, vi o plano para o novo aeroporto, e nossa casa fica bem lá, só que agora eles planejam transformar aquilo em uma área comercial."
"Sei que nossa casa não é tão luxuosa, papai fez várias reformas, e tudo ao redor está velho, as estradas não são tão largas e boas quanto as daqui, mas eu realmente sinto falta de casa, sinto falta de lá."
"Mana, nos últimos dias, eu sonhei com nossa casa várias vezes. Sonhei que estávamos juntas debaixo daquela velha videira, alcançando as uvas, que eram grandes e doces, sempre produzindo muito, uma pena que no ano passado não pudemos desfrutar."
"Será que este ano poderíamos juntas colher as uvas? Sem a gente lá para cuidar, a vinha ainda está viva?"
Graciele se recostou na cama, o calor do lençol térmico aquecia todo o seu corpo confortavelmente.
Do lado de fora, dois animados animais corriam pelo quintal, parecendo nunca cansar, mesmo tarde da noite.
Sem a dureza habitual, parecia consideravelmente mais gentil.
Seu olhar era frio, nada gentil, com a linha da mandíbula tensa, até dando um ar ligeiramente severo.
Mas apenas quando baixava os olhos para a figura brancacenta na cama, seu olhar se suavizava, como se de repente se transformasse em outra pessoa.
Com os lábios pressionados em uma linha fina, ele murmurou um simples: "Hum, ela se cansou durante o dia."
Na verdade, ela passou o dia acompanhando-o na leitura de um romance, acabando por se cansar.
Graciele, com um traço de preocupação nos olhos, disse: "Por favor, Sr. Carvalho, cuide bem dela."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...