Almira foi acordada na manhã seguinte por um som de batidas e toques incessantes. Era cedo, e ela não sabia quem poderia estar fazendo tanto barulho, ainda mais com o dia apenas começando a clarear. Hoje era o primeiro dia do ano novo, e, na vila do interior onde estavam, havia o costume de fazer visitas de cumprimentos neste dia. Graciele e sua família não tinham parentes ali, nem conheciam bem os mais velhos da comunidade, então estavam isentos desses costumes.
Depois de trocar de roupa e se espreguiçar, Almira saiu de casa e viu Eliano ocupado no quintal. Ele estava sem casaco, sua camisa branca brilhava sob o sol, e dois cachorros brincalhões corriam ao seu redor. Graciele, trazendo sementes de girassol e doces, viu Almira distraída e lembrou-a: "Você não vai trocar de roupa e se arrumar? Logo mais podem vir visitas para cumprimentar pelo novo ano."
Os mais velhos da vila provavelmente não viriam até eles, mas Graciele, tendo conversado com Olívia, soube que os jovens talvez fizessem uma visita. As visitas eram mais uma forma de estreitar laços e conhecer melhor uns aos outros. Ela mesma só tinha começado a entender como as coisas funcionavam ali na vila, então decidiu se preparar um pouco, embora ainda houvesse muito que não sabia.
Almira ficou surpresa, perguntando a Graciele: "Vêm pessoas nos visitar?" "Não sei dos outros, mas Nilo e seu grupo provavelmente virão." Graciele sorriu, lançando um olhar involuntário para Eliano, que, ao ouvir, parou o que fazia e, franzindo a testa, murmurou: "E o abrigo para os cachorros, não vamos terminar? Belinho e Zeco vão ficar sem um lar, isso não é triste?"
Almira, que estava pensativa sobre as tradições locais de visitas, lembrou-se de que Eliano estava construindo um novo abrigo para os cachorros e apressou-se: "Vou lavar o rosto e te ajudar!" Graciele observou os dois, sorrindo discretamente antes de se dedicar às suas próprias tarefas.
Almira exclamou: "Por que você teve que desenhar outro chapéu vermelho? Ficou tão feio, tão brega!" Eliano a olhou seriamente e disse: "É mais fácil diferenciar o sexo deles." Ela questionou a necessidade de definir tão rigidamente o sexo dos coelhos desenhados, insistindo que, como irmãos, o desenho deveria refletir uma relação fraternal, pedindo que ele corrigisse.
Almira tentou pegar o lápis de Eliano, mas, dada a sua altura, ele facilmente o manteve fora de seu alcance e jogou o material para o lado.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...