Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa romance Capítulo 306

Com todo o esforço para destruir, no final, acabou colocando a culpa nas crianças.

Graciele balançou a cabeça, virou-se para sair, mas não sem antes lembrar: "Você desfez o abrigo, esta noite Belinho e Zeco não terão onde dormir e, provavelmente, vão acabar no seu quarto."

Graciele nem precisava ter lembrado, ao fazer isso, Eliano realmente sentiu uma dor de cabeça começar.

Como esperado, à noite, antes de Eliano se deitar, Almira empurrou os dois pequenos tufos de pelo para dentro do seu quarto.

“Almira, eu estou com os nervos à flor da pele, além de estar me recuperando de uma doença séria, preciso descansar. Eles são barulhentos demais aqui dentro.”

Almira suspirou profundamente, seu coração doía só de pensar que não tinha mais um abrigo para eles, até sua voz parecia fraca.

"São bem comportados, prometo que não vão te incomodar. Além disso, estão desabrigados e tristes. Você não pode ter um pouco de compaixão?"

Ele deveria ter compaixão pelos cães, mas quem teria compaixão por ele?

Eliano massageou sua testa latejante, murmurando: "Não tem mais dois quartos ao lado?"

"Aqueles dois são usados para armazenamento, nem limpamos. Além disso, lá não tem aquecimento, sem fogueira. Como vão fazer se sentirem frio à noite?"

Eliano torceu a boca: "Eles são cães, não pessoas. Olha só para o pelo e gordura que têm. Parece que sentiriam frio?"

Os cães do campo, seja no frio intenso ou no calor abrasador, dormem no quintal. Alguns nem abrigo têm, apenas um telhado improvisado já é suficiente, mas sua querida esposa se preocupa mais com dois cães do que com ele, um ser humano vivo.

"Eliano, por favor, tenha pena dessas duas criaturas desabrigadas. Olha como são adoráveis. Você tem coração para deixá-los no frio lá fora?"

Já que a razão não conseguia mover Eliano, ela recorreu ao último recurso, fazendo-se de vítima.

Antes de Almira terminar, o braço que Eliano apoiava no rosto caiu. Os fios de sangue vermelho nos seus olhos eram visivelmente chocantes, fazendo o coração de Almira saltar. Justo quando ela ia falar, sentiu um par de mãos grandes envolvendo sua cintura. A voz de Eliano veio de cima, dizendo: "Dormir comigo é um incômodo para eles, é isso?"

"Não fui eu quem disse isso, foi você!"

Almira murmurou baixinho, sendo abraçada por ele, seu corpo pressionado contra o dele, o que a fez se mexer desconfortavelmente, mas as grandes mãos em sua cintura apertaram ainda mais.

A voz de Eliano soou quente e úmida em seu ouvido: "Eu posso deixar eles ficarem, mas você também tem que ficar!"

Sem Almira por perto, ele sofreria de insônia!

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