"Mas... eu me lembro que do outro lado da encruzilhada sempre há neve acumulada, e todos os anos acontecem acidentes. Você tem que dirigir com muito cuidado quando chegar lá."
Eliano respondeu que ia sair, e Graciele rapidamente seguiu-o até a porta, claramente para se despedir.
Almira olhava ansiosa, não conseguindo se conter, deu um leve chute no batente da porta e murmurou baixinho: "Quem mandou você vir, bem feito, se sofrer um acidente de carro a culpa não é minha!"
Apesar de dizer isso, tudo o que passava em sua cabeça era Eliano sofrendo um acidente de carro seis meses atrás e depois ficando meio ano em coma. Ela sabia muito bem como cuidou dele durante aquele tempo.
E se ele se envolvesse em outro acidente?
"Srta. Andrade voltou, deixa seu amor de juventude cuidar de você. Da última vez ela te deixou, vamos ver se você sofrer um acidente de carro desta vez se ela ainda vai querer você."
Almira tinha esse pensamento, inclusive com um certo prazer na desgraça alheia.
Até esperava que Eliano fosse abandonado, mas então pensou melhor, por que ela teria que aceitá-lo se Eliano fosse descartado, ela não é uma colecionadora de relíquias.
"Tsc, tsc, tsc! Quem iria querer cuidar de um vegetal, Almira, você por acaso é masoquista?"
Depois de se repreender, Almira finalmente voltou a sentar-se na cama, apenas para se virar e ver Graciele retornando.
Quando Graciele voltou, ela pegou um cobertor para sair, e Almira imediatamente perguntou: "Onde você está indo?"
Zeco Belinho já está bem agasalhado, e até fizemos uma casinha para ele, então ele não precisa deste cobertor novo.
Graciele disse despreocupadamente: "O carro do Sr. Carvalho ficou sem gasolina, parece que ele não vai conseguir sair este ano. Estou levando um cobertor para ele, para que possa passar a noite no carro. Só que lá não tem aquecimento, não sei se o Sr. Carvalho vai ficar doente de frio esta noite. Ouvi dizer que ele acabou de se recuperar."
"Irmã, esse cobertor é quente o suficiente? Talvez você deva levar o meu."
Graciele disse: "São todos iguais, este ainda é novo."
"Mas aqui está frio, só um cobertor, e o carro dele não tem aquecimento. Além disso, ouvi dizer que nos últimos anos, muitos morreram asfixiados dormindo nos carros."
Almira estava tão ansiosa que começou a bater o pé. Graciele suspirou e disse: "Então, o que fazemos? Certamente não podemos deixá-lo dormir aqui, você está brava com ele."
"Ah, deixa ele dormir na casa ao lado, afinal, é só por uma noite. Ele não vai morrer de frio."
Almira franzia a testa enquanto torcia a barra da camisa em voz baixa, ela realmente era uma ex-namorada bondosa!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...