Desde o início, ela passou de se importar, desgostar e resistir, até agora, quando podia sorrir e responder tranquilamente: "Eu vim aqui porque quero abrir uma fábrica; ouvi dizer que em nossa vila as pessoas tingem e fabricam tecidos, e na vila vizinha criam bichos-da-seda, não é?"
Ela podia facilmente desviar sua atenção para outro assunto, e com certeza, Olívia, ao ouvir isso, assentiu dizendo: "Ah, então vocês são empresárias, empresárias mesmo, meu Deus, eu sabia! Vocês são tão bonitas, parecem estrelas de novela, por que viriam para um lugar pequeno como este?"
Almira, vendo a reação exagerada dela, não pôde evitar rir: "Minha irmã realmente é uma empresária, e você acertou em cheio, Olívia."
Olívia ficou surpresa por um momento, e então ela mesma não conseguiu evitar rir: "Eu sabia que sempre havia tantos carros bons na casa de vocês, cheguei a pensar que vocês eram..."
"O que você pensou? Que éramos moças sustentadas pelo homem mais rico da cidade?"
Almira tratou isso como uma piada, dizendo em voz alta o que todos na vila queriam perguntar, sorrindo com os olhos semicerrados.
Ela parecia inofensiva, mas também demonstrava astúcia.
Ela sabia que o caminho para uma mulher, especialmente para irmãs jovens e excepcionalmente belas como elas, seria difícil.
Elas previram mal-entendidos como esse, então não ficavam zangadas nem ressentidas, apenas contemplavam quanto mais árduo e longo seria o caminho à frente para elas.
Olívia, sem jeito, gesticulou desculpas: "Não, não, eu jamais pensei isso, imaginei que vocês estivessem aqui de férias, alugando uma pequena casa para experimentar a vida local. Eu realmente nunca pensei isso sobre as irmãs Coelho."
"E pensei que vocês iriam embora depois do Ano-Novo, mas agora vejo que de fato querem abrir uma fábrica aqui. É estranho, não temos muitos recursos aqui, não temos quase nada."
Almira sorriu sem dizer nada, e Graciele também não se importava; se fossem se preocupar com o que cada pessoa diz, realmente não conseguiriam mais viver.
Provavelmente Silvia ainda esperava trazê-la de volta para a família Carvalho para o Ano-Novo e tinha mandado o mordomo esperar ali com o carro.
Olhando para Olívia, ela sorriu e disse: "É nosso, não se preocupe."
"Que bom, então vou indo. Se vocês duas precisarem de algo, só chamar meu marido para ajudar, viu?"
Almira sorriu e acenou com a cabeça, observando Olívia se afastar antes de virar lentamente em direção à silhueta do carro preto no canto da parede.
Ela ainda tinha que falar com Luís, ela não planejava voltar para a família Carvalho, de jeito nenhum por enquanto.
À medida que Almira se aproximava, a porta do motorista foi aberta e a pessoa saiu do carro, vestida de terno e com um ar distinto. Quem seria se não o próprio Eliano!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...