Almira estava com os olhos vermelhos e, choramingando, olhou para Graciele, agarrando-se ao cobertor com um ar de injustiça e murmurou com a voz rouca: "Mana, você realmente não me culpa? Na verdade, se eu ficasse na família Carvalho, talvez pudéssemos recuperar a casa da nossa família."
Ela ainda mantinha um fio de esperança, embora não em Eliano.
Esse novo projeto do aeroporto, seja sob a responsabilidade de Eliano ou de Nivaldo, era um projeto do Grupo Carvalho. Se ela tivesse a oportunidade, talvez pudesse negociar com eles.
O contrato que Sílvia havia assinado com ela ainda existia, claro e objetivo: a casa da família Coelho, uma vez adquirida pela família Carvalho, deveria ser transferida para seu nome.
Almira pensava de maneira simples, e mesmo sabendo que havia tido desavenças com Eliano, ainda nutria esperanças pela família Carvalho.
Eliano poderia ter sido infiel, mas Sílvia não deveria faltar com sua palavra.
"Almira, como você ainda não entende? A família Coelho perdeu muito mais que uma casa, nossos pais já se foram, e mesmo que recuperemos a casa agora, você sabe que não podemos voltar aos tempos da família Coelho de antes."
"Não importa se a casa se foi agora, contanto que trabalhemos duro e ganhemos dinheiro suficiente, não precisaremos depender de ninguém para comprar de volta a casa da família Coelho."
Graciele olhou com ternura para sua irmã menor. Almira estava tão triste, e ela não se atreveu a perguntar o que havia acontecido hoje.
A Almira de antes, não importa quão ferida ou mesmo após lutar com homens, sempre voltava com os olhos vermelhos, orgulhosa, dizendo que uma filha da família Coelho nunca choraria.
"Mas mana, meu coração ainda dói tanto."
Sua dor não era apenas pela casa da família Coelho, mas também por uma pessoa, e ela não sabia por quê. Sentia-se tão triste que mal conseguia respirar, só queria chorar.
"Calma, querida Almira, não vamos chorar."
"Mana, eu... eu não quero chorar, mas as lágrimas simplesmente caem."
"O Sr. Carvalho não cumpriu o que prometeu. Minha irmã nunca foi de chorar facilmente, e esta noite ela foi humilhada."
Graciele estava visivelmente fria, até mesmo gelada.
Almira era seu limite, e ela não permitiria que ninguém ultrapassasse essa linha e a machucasse.
Eliano ficou tenso, lembrando-se dos olhos de Almira quando ela foi embora. Pensando em sua aparência triste, murmurou: "Eu sinto muito, posso explicar para Almira."
"Ela provavelmente não quer vê-lo agora, Sr. Carvalho. Se quiser explicar, que seja quando ela estiver melhor. Desculpe, mas esta noite você terá que ceder seu quarto, Sr. Carvalho. Na sua própria casa, suponho que não se importará de dormir no quarto de hóspedes ou na biblioteca por uma ou duas noites."
Quando Eliano apareceu diante dela, Graciele já podia sentir o cheiro da decepção.
Almira conhecia bem seu próprio temperamento. Podia oferecer tudo de si sem pedir nada em troca e se dedicar intensamente àqueles que lhe eram caros. No entanto, não suportava ser enganada, especialmente pelas pessoas mais próximas e queridas, aquelas que ela poderia considerar como seu 'maior amor'.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...