Almira correu do hotel em direção à família Carvalho.
A mansão dos Carvalho estava toda iluminada naquela noite. Graciele, após o jantar, refugiou-se no jardim de inverno para ler.
Lá estavam os romances que Almira tanto gostava, parecendo infantis à primeira vista, mas estranhamente cativantes. Para Graciele, que lia esse tipo de livro pela primeira vez, a leitura se mostrou surpreendentemente envolvente.
Naquela noite, Almira tinha ido ao encontro anual do Grupo Carvalho e provavelmente voltaria tarde. Graciele planejava ler apenas por um momento antes de se recolher, mas, ao levantar os olhos, viu Bruno parado à porta.
A presença dele a deixou desconfortável de imediato, fazendo com que ela colocasse rapidamente o livro de volta na estante.
"Eu vi você sozinha aqui e decidi ver como estava."
Graciele apertou as mãos com força, sentindo as unhas cravarem na carne, uma dor aguda a trouxe de volta à realidade. Após um momento de hesitação, ela disse com indiferença ao homem à sua frente: "Está tarde, vou descansar."
"Eu... Eu não sabia que você era a irmã da Almira. Sobre aquela noite, eu tinha bebido demais..."
"Senhor Ferro, houve um mal-entendido. Somos todos adultos, e eu já fui casada; essas coisas são normais e não me afetam. O senhor também não deveria se preocupar tanto. Se nos encontrarmos, peço que nos tratemos como estranhos."
Assim que Graciele terminou de falar, ela não olhou mais para Bruno, virando-se e indo embora, deixando-o para trás com uma expressão confusa, ainda processando as palavras "não me afeta, não precisa lembrar, estranhos".
Quando ele finalmente se recuperou, Graciele já havia desaparecido. Ele franziu o cenho, decepcionado, murmurando baixinho: "Mas eu queria me responsabilizar!"
"Onde está seu casaco? Você enlouqueceu? Por mais teimosa que seja, não deve brincar assim com sua saúde. Está muito frio lá fora, como pode sair sem um agasalho?"
Apesar de repreender Almira verbalmente, Graciele rapidamente tirou seu próprio casaco e cobriu Almira com ele.
Almira, que já sentia seu corpo inteiro congelar, fungou e tentou protestar: "Irmã, eu não quero, fica com você."
Ela lembrava que Graciele estava grávida e não podia se expor ao frio, tentando devolver o casaco, mas Graciele segurou firme e disse com certa irritação: "Se eu disse para vestir, é para vestir. Se não quer me ver congelar, então entre logo."
Ela não sabia que Almira havia saído apenas por uma noite, e o que realmente aconteceu naquela noite, mas ela tinha certeza, lá no fundo, que Almira estava muito triste.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...