Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa romance Capítulo 236

Ela queria dar a si mesma um elogio, quando é que tinha se tornado tão ágil mentalmente? Estava quase admirando sua própria astúcia e inteligência.

Almira estava indecisa, mas não podia deixar de hesitar, afinal, estava no território da família Carvalho. Graciele, por causa do divórcio, sempre teve suas reservas em relação à família Carvalho, tornando difícil para ela aceitar o convite.

Vânia, percebendo que Almira permanecia calada, pensou que ela ainda estava preocupada e apressou-se em dizer: "Você está com medo de minha mãe não concordar? Não se preocupe, eu falo com ela. Você só precisa conversar com meu irmão, se você pedir, ele com certeza não vai se opor."

Nos últimos dias, Vânia tinha aprendido a lidar com a situação.

Seu irmão, que sempre foi atencioso com ela, era ainda mais indulgente com Almira. O que ela não conseguia resolver, bastava Almira pedir que Eliano concordava.

Ela finalmente entendeu o que significava "ter esposa e esquecer os irmãos". Seu irmão adorava Almira!

"Quando for buscar a pessoa, volte cedo."

"Lembre-se de não trazer coisas para casa, já temos mantimentos demais. Mais do que isso é desperdício, basta a pessoa vir."

"Tenha cuidado ao dirigir, principalmente depois da chuva recente que deixou as estradas da serra escorregadias. Você levou o celular? Qualquer coisa, me ligue."

"Quer que o Luís vá com você? Assim, vocês se apoiam mutuamente."

Quando Almira foi buscar Graciele, Sílvia, ao vê-la pegar as chaves do carro para sair, fez questão de lembrar:

"Almira, minha filha, sua irmã é um pouco medrosa. Se ela souber que o Luís vai junto, pode ficar receosa de vir. Melhor eu ir sozinha, não se preocupe, volto logo."

A dama delicada e elegante de antes, com dedos finos como jade, agora se mostrava competente e nada parecida com o belo cisne nobre de outrora.

"Como você veio para cá, este lugar está sujo. Vamos para dentro de casa conversar", disse Graciele assim que a viu, levando-a para casa. Almira, vendo seu rosto pálido e sua aparência magra, sentiu uma dor no coração e disse: "Irmã, você... você sofreu."

Graciele ficou surpresa por um momento, mas logo sorriu: "O que você está dizendo?"

Sofrer? Ela não sentia isso. Comparada aos cinco anos sufocantes na família Barros, ela sentia que agora estava finalmente se transformando de crisálida em borboleta.

Logo ela poderia trazer sua irmã para perto, deixando para trás a família Carvalho e a prisão de um casamento.

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