Evidentemente, Eliano havia acordado há mais de um mês, dedicando-se diariamente a exercícios para fortalecer as pernas, o que, em teoria, deveria ter acelerado sua recuperação. Mesmo que não pudesse caminhar normalmente, ao menos esperava-se que já conseguisse ficar de pé.
No entanto, Eliano não só não havia se recuperado, como agora estava confinado a uma cadeira de rodas, incapaz de dar um único passo.
"Também acho que deveria ir ao hospital para uma avaliação adequada."
Almira murmurou baixinho e, ao ouvir isso, Sílvia ficou ainda mais preocupada: "Eliano, ouça o conselho meu, é melhor ir ao hospital para um check-up."
Não foi fácil aceitar que ele havia passado de uma condição quase vegetativa para a paralisia. Isso deixou Sílvia ansiosa sobre como seguir em frente.
Eliano respondeu com um sorriso: "Tudo bem!"
Almira, ao observar seu sorriso, sentiu um arrepio, como se aquele homem fosse propenso a mentiras, transmitindo uma sensação de que suas palavras dificilmente poderiam ser levadas a sério.
Depois de tranquilizar Sílvia para que ela saísse, Eliano voltou a sua expressão usualmente reservada e acenou para Almira, dizendo: "Me ajude a ir para a cama."
"Por que você quer que eu me junte ao Grupo Carvalho?"
Ela não tinha interesse em conflitos familiares, pois sabia muito bem que Nivaldo era adversário de Eliano. Ao entrar para o Grupo Carvalho, ela se tornaria um alvo imediato, como se não entendesse nada da situação.
"Ouvi dizer que você e a Graciele estão planejando abrir uma fábrica."
Em vez de responder, Eliano fez uma pergunta que surpreendeu Almira: "Como você soube?".
Desde que Eliano acordou, ela não o havia levado para conhecer Graciele. Era surpreendente que ele estivesse tão bem informado sobre os assuntos dela, considerando que a família Coelho também havia sido influente, mesmo que agora estivesse em declínio.
"Minha irmã se divorciou e está dedicando todo o seu esforço para revitalizar o Grupo Coelho. Apoiá-la na fábrica é uma forma de ajudá-la a superar a triteza do divórcio mais rapidamente."
"Então você deu o cartão bancário que te dei para Graciele."
Eliano, achando graça, assentiu e entregou-lhe um cartão preto: "Amanhã, vá ao Grupo Carvalho e compre algumas roupas para você."
"Para mim?"
A última vez, o cartão continha apenas trezentos mil, mas agora era um cartão sem limites. Almira balançou, notando que, apesar de Eliano ser exigente, ele era generoso com ela.
"Se não quiser, também pode deixar!"
"Eu quero, eu quero, eu quero, quem disse que eu não quero? Querido, você é o melhor, não há homem no mundo que trate melhor sua esposa."
Almira segurou o cartão com força em sua mão, seu rosto se iluminou de felicidade. As palavras de elogio fluíram naturalmente, como se ela nem tivesse precisado ensaiar.
Quando recebeu o cartão, ela o chamou de "Querido"; sem o cartão, ela era apenas Eliano. Que esposa prática ele havia feito!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...