Almira, ao lado, parecia não estar muito satisfeita, torcendo o lábio e dizendo: "Não é minha culpa, você acabou de dizer aquelas palavras."
Eliano massageou a testa, sentou-se pesadamente na cama e soltou um longo suspiro, tentando fazer com que o efeito do medicamento agisse mais lentamente para que seu corpo não sofresse tanto.
"Foi minha culpa, eu estava me sentindo muito mal, foi um momento de desespero."
"Bem, deixe pra lá, de qualquer maneira, foi por minha causa, também não posso te culpar."
Nesse momento, ela finalmente decidiu ser razoável, e Eliano finalmente pôde respirar aliviado. Realmente era muito difícil convencer uma mulher.
Almira levantou a coberta, saltou da cama, e, sorrindo, envolveu o braço de Eliano: "Não se preocupe, eu já passei por isso uma vez, é difícil aguentar só nas primeiras duas ou três horas, basta aguentar um pouco mais, e depois ficará tudo bem."
Ela parecia tão experiente que Eliano não pôde deixar de franzir a testa, lembrando-se de alguns meses atrás, quando Almira, nua, encolhia-se ao seu lado, como um pequeno e desamparado gatinho, parecendo abandonada, tremendo ao seu lado a noite inteira por causa do desconforto.
Naquela época, ele não podia se mover nem abrir os olhos, mas podia sentir as mãos geladas dela agarrando firmemente sua mão, as unhas cravando em sua pele com dor.
Ela não parecia tão à vontade como agora, se escondendo em seus braços e chorando sem parar, ele, embora ele não pudesse vê-la, podia sentir o medo e o pânico dela naquele momento.
Ela era apenas uma menina de vinte anos, com medo de falar sobre aquilo, tendo que se esconder sozinha. Felizmente, naquele momento, Eliano não podia fazer nada, o que a deixava sem qualquer defesa.
Eliano, controlando seu temperamento, com seus lábios finamente curvados em um sorriso, disse com ironia: "Não."
Ah, ela pensou que se sentiria melhor como da última vez, talvez seja porque o vento estava muito frio agora.
Sendo assim, Almira não teve escolha a não ser fechar a porta de vidro, puxar a cortina e voltar para o lado de Eliano: "É melhor eu te ajudar a ir ao banheiro tomar um banho frio."
Parecia que esta era a única maneira a fim de que ambos não sofressem tanto esta noite.
As mãos macias dela, mesmo através do tecido fino, envolveram seu braço, e o suave perfume feminino que emanava dela fez o coração de Eliano pulsar!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...