"Quem tem medo de agulha? Eu só tenho medo que você me machuque, você parece tão desajeitado, quem sabe se vai conseguir cuidar de mim."
Almira olhou com desdém, e quem não soubesse poderia pensar que Eliano tinha ficado deitado na cama por meio ano, não apenas sem conseguir mover as pernas, mas como se tivesse se tornado inválido.
Eliano nem se deu ao trabalho de desmascará-la, apenas sorriu zombeteiro: "Quando você me furava com a agulha, eu vi que você estava bastante satisfeita, nem um pouco preocupada com a dor."
"É claro, a agulha estava sendo espetada em você, não em mim, claro que eu não saberia o que é dor."
Almira terminou de falar, mas logo percebeu que algo estava errado e rapidamente adicionou: "Eu estudei acupuntura, você está duvidando da minha capacidade de aprendizado?"
Ele não estava questionando a capacidade dela de aprender, ele estava se perguntando se ela estava se divertindo à custa do sofrimento dele.
Sem parar as mãos, Eliano habilmente esterilizou a agulha, levantou a cabeça para olhar para Almira e disse olhando nos olhos dela: "Sua colega te mandou uma mensagem há pouco, parece que falou algo."
"O quê?"
"Ah, nada demais, só perguntando se nós já tínhamos relação sexual depois de tanto tempo casados."
"O quê?!"
A voz de Almira subiu involuntariamente, e antes que ela pudesse reagir, Eliano rapidamente retirou a agulha afiada que havia furado uma bolha, limpando o fluido de dentro com um cotonete antes de desinfetá-la e aplicar cuidadosamente o medicamento.
Sem hesitar, enquanto Almira ainda estava em pânico com a questão da consumação, Eliano já havia terminado o procedimento.
Olhando para o dedo agora enfaixado, e depois para a tigela de remédio ao lado com uma cor nada apetitosa.
Ele disse calmamente: "Não precisa fazer isso você mesma da próxima vez, deixe que os empregados preparem o remédio."
"Como assim? Os empregados não preparam com tanto cuidado quanto eu."
"Mas o remédio que os empregados preparam é mais palatável que o seu."
"Oh, claro!"
Almira colocou o celular de lado e tirou do bolso uma caixa de pastilhas para beijo que havia preparado antecipadamente, dizendo: "Tome isso, vai fazer você se sentir melhor, Bruno que me deu."
Se ela não tivesse mencionado a última parte, ele poderia ter pensado que ela estava insinuando algo.
Mas Almira parecia completamente alheia ao propósito dessas pastilhas, tratando-as como se fossem simplesmente para refrescar o hálito.
Deixe pra lá, ela era jovem e não entendia, ele não ia se importar, pegou a pastilha e a colocou na boca, apenas observando Almira alegremente preparar o banho.
Meia hora depois.
Eliano estava atônito na banheira cheia de vapor.
Se as pastilhas de beijo foram um engano de Almira, então os efeitos surpreendentemente sensuais que o remédio estava causando em seu corpo, com certeza, também eram um acidente!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...