• MEU SOGRO • romance Capítulo 89

"Não exista apenas! Seja! Ame, sonhe, brinque, seja puro, faça a diferença... Deixe de viver a vida alheia e descubra o seu Verdadeiro Eu!

— Autor desconhecido

...ᘛ...

Durante o banho eles trocaram carinhos e como prometido beijava sua cicatriz sempre que dava. A ajudou lavar os cabelos e namoraram mais uma vez embaixo da água morna que caia em seus corpos. Após matar toda a saudade voltaram para o quarto.

— Bronck... — puxa ele pelo braço. — Como vou olhar na cara deles? Eu... você... transamos com eles em casa. — Sem entender a olha como se tivesse duas cabeças.

— Faz cara de paisagem ué! — Rir sozinho do que acabou de falar. — Amor um casal apaixonado transa com frequência... somos um desses casais.

— Como assim cara de paisagem? Como Bronck? — Nervosa começa a vestir as roupas vendo-o todo despojado.

Faz uma careta sem sentindo para ela que pende a cabeça para o lado.

— Que cara é essa, está tudo bem? — Vai até ele e beija sua cicatriz.

— Essa é a cara de paisagem Berrie, eles ficarão com medo se eu fizer essa cara amor aí sairão correndo. — Caem na gargalhada. — Se ficar me beijando assim vou te tarar novamente.

— Gosto de beijar bem aqui. — Alisa seu peito onde tem uma cicatriz ainda rosada. — E beijarei até o fim dos meus dias.

— Estou excitado com essa declaração de amor... meu Deus! Como eu te amo! — A Beija com carinho. — Agora a cara vai que cola né querida. — Os dois começam a rir.

— Não vai, parece até que estar com vontade de fazer... número dois, nem de longe parece cara de paisagem. — Os dois terminam de se arrumar.

— Vem! Descobriremos agora. — Segura em sua mão e vão para a cozinha. — Deixaram tudo limpo e o jantar quase pronto, a salada está linda. — Elogia vendo em cima da mesa. — Viu, minha cara de gazes nem precisou ser usada.

— Verdade, ainda bem... — aliviada vai até ele.

— Devem ter ido embora nos primeiros gemidos. — Fala pensando na hipótese. — Você com tesão é muito escandalosa amor.

— Que vergonha! — Comenta.

— Com o gemido gostoso que você tem eles devem ter ido fazer o mesmo. — Começa a rir da cara de espanto dela.

— Bronck para. — Fica sem jeito.

O clima entre eles estava tão agradável que almoçaram e curtiram a piscina. Ficaram naquela leve alegria, ela beijava seu peito, ele sua barriga e conversaram sobre tantas coisas até na hipótese de morarem perto do Brian, assim Kauã ficaria com Mikael durante o dia e dormiriam em casa a noite.

— Temos que arrumar os quartos para os bebês amor. — Bronck diz pensado no futuro.

— Sim, mas colocaremos os dois juntos né? Inicialmente até eles desejarem a privacidade deles.

— Sim, pode ser o de frente para o nosso já que o Kauã ficou com o seu antigo quarto. — Beija sua barriga ainda plana. — Logo ela se esticará e beijarei muito mais.

Ficam de chamego vivendo um momento em paz sem preocupação de serem alvos de alguém.

— Você acha que é o quê? Dois meninos ou duas meninas? — Berriere pergunta vendo conversar com sua barriga.

— Duas meninas. — Afirma.

— Penso que são dois meninos. — Rebate.

— O que vier está bom. Estou muito feliz e não se esqueça nas próximas semanas teremos o baile e o nosso casamento. Então, é melhor começar os preparativos. — Informa lembrando dos próximos acontecimentos.

— Vou ver com a Carmem e a Bell. Convidarei às duas para serem madrinhas e a Lisi também. — Confessa seus planos.

— Faça como achar melhor! Será na Igreja? — Pergunta.

— Pode ser em um capô ao ar livre? — Ele percebe seus olhos brilharem.

— Tudo que você desejar! — A beija e dá um mergulho provocando ondas na boia em que está sentada.

— Obrigada, querido. Nossa lua de mel será na Suíça. — Anuncia já que pretende ver como vão às coisas por lá.

— Ok, agora deixa eu massagear seus pés. — Com carinho informa.

Estão se curtindo quando Benjamin e Mira aparecem da garagem.

— Oi! Podemos almoçar aqui? — Os dois dizem que sim.

Comem e logo estão com eles curtindo o momento de lazer. Berriere e Bronck estão falando de algo da empresa. Benjamin mergulha para o outro lado da imensa piscina onde Mira estava deitada na espreguiçadeira. Saiu da água e se juntou a ela.

— Vai entrar? — Pergunta a pegando no colo para jogá-la na água.

— Não faz isso... e-eu não sei... — ele a joga e mergulha logo atrás.

Batendo os braços desesperada ganha os olhares do casal no fundo da piscina.

— Sossega que estou aqui... ela é maluca! — A pega nos braços e grita para acalmar os dois. — Eu vou cuidar de você porra!

— Para com isso Benja. — Ofegante gruda seu corpo no dele. — Obrigada por cuidar de mim não só aqui, mas por todo o resto.

— Tudo bem. Ficar aqui em Seattle no momento é minha maior prioridade. — Revela já que ajuda a Margô com sua saúde desde que a viu pela primeira vez.

— Sendo bem sincera. Sei que você é um pé no saco, mas muito obrigada por tudo. — Beija seu pescoço.

— Continua assim, que em breve estarei dentro de você. — Sussurra segurando a com firmeza.

— Palhaço. — Reclama tentando sair, mas segura em seu braço a puxando para si.

— Estou falando sério! Não é que eu não te queira, é que você precisa mudar, se conseguir... o grande prêmio será seu. — Sussurra próximo demais a deixando arrepiada.

— Grande prêmio? — Pergunta o vendo sorrir com seus lindos dentes brancos e retinhos.

— Grande, grosso e veiudo. — Declara e cai na gargalhada.

"Beijo seu pescoço em resposta geme baixinho... peste de mulher nojenta, o que estou fazendo? Que merda! Ela está me arrastando para seu jogo."

— Se eu me comportar ganho o quê? — Pergunta sabendo a reposta.

— Quem se comporta é criança, seja mulher é haja como tal, aí sim, serei seu! — Admite seu interesse.

— Por que te chamou de mentirosa? — Sem rodeios Berriere pergunta.

— Me envolvi com uns problemas muito sérios na Suíça. Contei ao seu irmão que ficou de me ajudar e me trouxe para cá, mas tenho uma irmã. Ela é tudo o que tenho e eles estão me mantendo aqui para me proteger de um cara barra pesada, porém, a deixei lá e tenho muito medo deles a pegarem. — Desembucha sua situação.

— Você já contou isso para ele, que tem medo? Conheço o Benja vai parar de ser assim com você no momento que souber dos seus medos. — Se junta a ela para lhe dar um abraço.

— Eu não tenho medo... já me julga sem nem conhecer meus motivos, imagina quando souber. — Um sorriso triste surge em seu rosto. — Acredito que tenha alguém, uma tal de Margô quando liga sai correndo ao seu encontro não importa a hora.

— Ele gosta de você e vai te ajudar Mira. Sua irmã nesse exato momento é o seu medo?

— Claro que não! Ela só... não a quero metida nisso. — Soltando-a do abraço se levanta.

— É sim! Você tem medo de perdê-la por um erro seu. — Rebate. — Conte para ele.

— É nova, tem 22 anos. Sou eu que banco a casa e seus estudos para ter um futuro melhor que o meu.

Pegando seu celular Berriere liga para o Monspie que atende no primeiro toque.

— Riere? — Preocupado a chama.

— Está tudo bem aí? — Escuta soltar um suspiro de alívio.

— Sim, na medida do possível. — O que aconteceu?

— Só um segundo. — Abaixa o celular para falar com Mira. — Qual é o nome dela?

— Marielly.

— Preciso de um favor Monspie, você faria um pra mim?

— Claro... o que aconteceu?

— A irmã da Miranda corre perigo, seu nome é Marielly. — Comenta aliviada por saber que irá cumprir.

— Então! Eu não posso fazer muita coisa, porque foi pega ontem pelos capangas do Matia. Nem poderia te contar isso, pois, não fui autorizado. — Respira fundo para conter as lágrimas e não a deixá-la ainda mais preocupada. — Obrigada Mons.

Desliga e olha para ela com calma.

— E aí, sabe dela? — Aflita pergunta.

— Não, mas disse que irá procurar saber e liga para o Benja. — Mente... louca para sair dali e chorar.

— Muito obrigada por isso viu. — Se despede com um abraço e se vai.

— Conte para ele que tem medo. Com certeza entenderá e te ajudará. — Grita.

— Vou contar. — Responde saindo pelo portão da garagem.

Assim que ela some do alcance de seus olhos, corre para os braços de Bronck para chorar.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: • MEU SOGRO •