"A vida às vezes nos dá a prova, antes de ter dado a lição."
— Autor desconhecido
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Londres...
Vai dormir meu filho o papai muito em breve vai te levar para conhecer o cara mais inteligente do mundo.
— Sério papai? É o Papai Noel... não, é um cavalo? Eu amo cavalo. — Declara sonolento fazendo beijar a cabeça do filho e o abraçar forte.
— Ele é o meu papai, às vezes é durão, mas é tudo para mim e será um ótimo vovô. — Confessa como sempre faz.
— Meu vovô é um cavalo? Eu vejo na tevê os cavalos, eu amo cavalos. — Diz fechando os olhinhos e pega no sono.
Fica por um bom tempo agarrado ao filho mantém a esperança que tudo ficará bem que eles vão para Seattle e viver bem perto do seu tio, com Berriere e seu menino. Ali escondido chora e implora a Deus que tudo fique bem.
— Deus eu te imploro se na lista da proteção eu não estiver presente não me importo... só desejo como nunca desejei... — um silêncio cai sobre ele. — Que Berriere e meu Kauã estejam neles. Errei e sei disso proteja-os eu rogo.
Beija seu filho e se levanta como sempre tem feito desde que decidiu não dormir mais nessa casa, coloca seu blazer, olha as horas e sorri, pois, vai para casa ver aqueles lindos olhos azuis. Sai do quarto fechando a porta bem devagar e vai sentido a saída. Katharine vai atrás o encontrando na porta.
— Mais uma vez só vai cuidar e beijar o Kauã Kamael? Eu fiz esse filho para nós, não foi só para mim! — Ela o abraça e tenta lhe beijar.
— Sinto muito! — Kamael admite saindo da casa da Katharine deixando-a de boca-aberta. — Já tinha decidido. — Seu pensamento era único viver um casamento sólido com Berriere. Afinal, estavam juntos há 9 anos é quase impossível não se apaixonar.
— Eu te amo Kamael...
Ele a deixa para trás entrando em seu carro, olha para casa ao reflexo do retrovisor.
— Estou cansado dessa farsa não sei em qual momento isso virou real, ela merece minha atenção darei um jeito de sair dessa lama. — Respirando pesadamente liga seu carro. — Kauã você virá comigo!
Já havia pensado em tudo só não sabia como colocaria Kauã em seus planos. Apertando o volante do carro segue para sua casa. É nítido o nervosismo, em sua mente pensava como incluiria outra pessoa a sua vida de casado e começou a se achar um homem horrível afinal de contas mais do que ninguém sabia como sua amada esposa desejava muitas coisas que a privou e isso o matava por dentro.
Logo, estava em sua casa. Como de costume retirava os sapatos já que percebe como mantém a casa limpa. Pendurando seu casaco, segue o delicioso cheiro da comida da sua esposa e a encontra terminando o jantar. Ele a segura em seus braços e a beija com carinho.
— Que susto amor. — Fala entre os diversos beijos que depositava em seu rosto.
— Boa noite amor! Como foi o seu dia?
— Péssimo, eu preciso. — Interrompendo-a com um beijo a colocando sentada na ilha da cozinha, já sabendo o que dirá.
— Eu te amo Berriere não estraga esse momento maravilhoso. Eu já te disse que você é linda hoje?
— Já! — Sorrindo a segura firme contra seu peito e sussurra.
— A gente vai se acertar amor tudo ficará bem. — Na cabeça de Berriere só passava uma coisa, sabia dos acontecimentos com a empresa e queria arrumar um jeito de ajudar seu marido. Alisando seu rosto o beija com carinho.
— Me coloca no chão preciso terminar o jantar.
— Vou ao meu escritório e já volto para te ajudar. — Explica beijando seu pescoço.
— Toma logo seu banho amor o jantar está pronto. — Informa voltando sua atenção para o fogão.
— Como desejar amor. — Antes de sair a olha com carinho. Resolve tudo no escritório e vai para o banho.
Terminando coloca a calça do pijama e vai ao seu encontro, assim que retorna percebe que colocou uma garrafa de vinho na mesa. Balança a cabeça negativamente, pois, sabe que se beber duas taças fica bêbada e começa a dançar feito louca pela casa.
— Você não vai beber... — ela se vira com sua taça na mão. — Já está bebendo. — Sorrindo a beija.
— Porque não? Eu gosto, será uma taça apenas. — Olhando o forno dá um gole em sua bebida e volta a encará-lo. — O peixe ainda levará uns minutinhos. Vou tomar um banho e já volto.
Sela seus lábios e se vai o deixando na cozinha. Como são só os dois, sempre comem na cozinha.
— Merda! Vim disposto a contar tudo mais uma vez. — Frustrado desabafa.
Já que há uns meses preparou o jantar e lhe deu uma taça de vinho, ao final do jantar contou tudo para ela que riu de sua cara, depois chorou e adormeceu no dia seguinte não se lembrava de nada. Como se o destino estivesse contra ele. O forno apita e para adiantar o processo, terminou de montar a mesa do jantar e se serviu do líquido.
— Mais uma vez... — prova do tinto que é seu favorito. — Amo esse vinho. — Ingere mais um pouco e logo esquenta-lhe a face. — O que farei da minha vida.
— Daremos um jeito em tudo. — Sorrindo se junta a ele a mesa. Sairemos juntos dessa. Tenho muito dinheiro e podemos tirar a empresa dessa fase ruim.
— Não, eu não quero seu dinheiro ele é seu. — Exasperado a repreende. — Vamos embora de Londres.
— Para com isso. — Se levanta e a leva para a sala. — Vamos comer, está com uma cara ótima.
Fazendo beicinho reclama o fazendo rir.
— Vamos comer aqui na sala, se senta aí que colocarei nossa comida.
— Mentiroso. Você não me ama. — Grita se batendo para sair dos seus braços. — Te odeio!
Ouvir isso o pega desprevenido, nunca a ouviu dizer isso. Seu coração acelerado o faz soltar seus braços. Se senta e fica digerindo as palavras que ouviu.
— Você me odeia? — Ainda aéreo com a revelação pergunta.
— Não Kamael, mas falta pouco. — Confessa seguido de uma gargalhada. — Quero namorar.
Nervoso a pega em seu colo e a beija com desejo até seu coração desacelerar.
— Eu te amo. — Grita a colocando deitada. — Te desejo. Morreria para te ver bem e longe desse inferno que ter coloquei. Pelo amor de Deus! Pare de me atiçar não quero te foder bêbada, queria que estivesse lúcida e ciente de tudo que eu te fiz. Consentido é melhor que isso que você quer. — Beija seus lábios com carinho.
O puxa para cima e aprofunda o beijo o deixando excitado. Usa o pouco de lucidez que tem e se deita ao seu lado.
— Você não me quer? — Pergunta triste. — Não sou atraente Kamael?
— Cala a boca e vai dormir.
Decide subir nele que a tira. Por fim, se deita. A abraça pensando que venceu, quando sente beijar seu pescoço.
— Hum! Berrie... — sussurra seu nome. — Sou fraco amor e não transo há cinco meses ou mais não me tente por favor, te imploro não mexe com meu corpo.
O beija mais uma vez.
— Sete meses... você não namora comigo há sete meses... er... hum! Eu te quero. — Entre os diversos beijos em seu pescoço, confessa o tempo exato.
— Porra, você é teimosa. — Grita se deitando de barriga para cima. — Não quero transar com você assim, amanhã você não irá se lembrar de nada. Que inferno Berriere!
— Você me falou que sou ruim, me ajuda a melhorar.
— Que porra é essa! Nunca falei isso, está maluca?
— Eu escutei você falando que isso que faz comigo e péssimo... sei que não sei muito.
— Cala a boca, nem era sexo... — a beija com carinho. — Nunca te ensinei nada porque sou burro e idiota, eu te usei por dinheiro Berriere.
— Para Kamael, não quer namorar tudo bem agora inventar isso. Não mente pra mim assim, eu não te perdoaria... — mais uma vez conta tudo para ela que após chorar por horas adormece.
— Que filho da puta eu fui... — triste se deita e pega no sono.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: • MEU SOGRO •
Que delícia de ler este livro, maravilhoso amei a história de amor entre Bronk e Berriere e claro toda a sua família ,que legado de superação este livro trouxe ah e como já ri tanto dessa história incrível, parabéns a autora merece tudo de bom e continua assim trazendo em suas linhas de escrita histórias como está de amor e superação....
Ótima história. Amor, paixão, aventura, suspense e superação. Parabéns à autora....
Muito bom a história parabéns !! AMEI...