Harold ergueu levemente os cantos da boca, olhando para a garota à sua frente. Além de caipira, seu rosto também era gordinho.
"Não me diga que você é minha..." Harold não podia acreditar. "...esposa?"
Crystal pensou que estava vendo um fantasma. Começou a chorar: "Eu, eu, só estou com fome. É apenas uma pera pequena. Eu não deveria provocá-lo a ponto de o senhor ter que se levantar dos mortos. É demais, senhor..."
Seu grito foi tão alto que Harold recuou, esfregando as sobrancelhas. Por fim, ele a ergueu e a sentou no altar como se fosse um gatinho de rua e disse em tom grave. "Se chorar de novo, vou te jogar no caixão."
Crystal calou a boca. Seus olhos estavam cheios de lágrimas.
"Quantos anos você tem? Não consegue distinguir entre um humano e um fantasma?"
Crystal percebeu que aquele homem era um ser humano real e não um fantasma, pois havia visto sua sombra.
"Você estava morto, não estava?" Crystal apontou para o caixão preto como breu. "Obviamente é o seu cadáver ali dentro..."
Harold ergueu as sobrancelhas e caminhou até o caixão. Deu uma batidinha nele e perguntou: "Quer ver o corpo?"
Crystal se encolheu no altar, como um coelho sendo sacrificado. Tremendo, gaguejou: "Não, não quero ver. Não me assuste..."
Harold era famoso e também não queria ser um bom homem. Ele provocou a garota. "Você não sabe que eu sou uma pessoa má?"
Crystal engoliu a saliva, arregalando os olhos.
"Se estiver descontente, vou matar você e jogar seu corpo na selva," Harold acrescentou devagar, "para alimentar os lobos."
O couro cabeludo de Crystal ficou dormente. Ele era muito cruel.
Harold a pegou do altar e a colocou de pé. Assim que Crystal tocou o chão, quis fugir. Harold puxou-a para trás como se segurasse um gatinho. "Comporte-se. Não se mova."
Cristal assentiu. Ela não queria ver o que havia dentro do caixão. Tremendo, disse: "Senhor White... não precisamos abrir o caixão, precisamos? Não é auspicioso."
"Eu não acredito nessas coisas!" Harold tinha o sorriso frio. Seu olhar estava indiferente quando disse: "É emocionante abrir seu próprio caixão, não é?"
Aquelas pessoas o queriam morto? Com algumas notícias falsas, seu funeral foi arranjado.
"Fale baixo." outra pessoa lembrou: "Quando o Senhor White ainda estava vivo, era ainda mais aterrorizante do que o Diabo. Ele está morto e não sei no que se transformou. Tenha cuidado. Seu corpo pode se levantar e ele pode comê-lo..."
Houve um ruído do lado de fora. Depois de acender as velas, a equipe se apressou em sair. "Tudo bem, vamos lá."
Certificando-se de que os outros haviam partido, Harold soltou a boca de Crystal. A garota ofegava. Ela pensou que morreria ali.
Harold de repente se aproximou dela, perguntando: "Que perfume você está usando?"
Crystal encolheu o pescoço e cheirou a si mesma, mas não conseguiu sentir cheiro de nada. Como estava muito perto de Harold, a respiração dele roçava sua orelha.
Isso a deixou tímida, e sua voz foi desaparecendo. "Eu não passei nenhum perfume."
Mas a mulher era tão perfumada e doce!
Quanto doce de leite ela tinha comido?
"Senhor White..." Crystal perguntou, "Por que estamos nos escondendo no caixão?"
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