Ela então anotou o endereço, escreveu-o em um pedaço de papel e terminou a chamada.
Olhando o endereço nesta nota, a mão de Érika tremia.
Como ela não tremia?
Como ela pôde fazer isso sem ondulações no interior?
Afinal, esta nota foi a chave para ela esquecer de Gilberto.
Pensando bem, Érika agarrou a nota firmemente e seus olhos fechados, pathos e alívio fluindo ao seu redor.
Gilberto, estou deixando você sair do gancho, e estou me soltando do gancho.
Por mais de dez anos, ela o amou ao ponto de perder a si mesma, amou-o sem dignidade, amou-o ao ponto de insanidade.
Ele se sentia enojado, e como ela não podia sentir dor por dentro?
Mas ela não podia sair deste relacionamento, ela se pegou nesta rede e não consegue se libertar.
Então ela estava realmente tentando escapar, ela simplesmente não conseguia encontrar uma maneira.
E agora, ela só podia usar este método mais extremo para se libertar deste jugo emocional e poupar-se a si mesma e a ele.
Então, Gilberto, eu não te amo mais.
-Gilberto, eu não quero mais te amar-. Érika abriu seus olhos.
No dia seguinte, com o pretexto de sair para uma pausa, ela entrou na clínica de hipnose que ela havia contatado ontem, sozinha.
Quando ela saiu dela, toda sua aura havia mudado drasticamente, tornando-se completamente diferente de antes.
Quando ela entrou, seu rosto estava cheio de tristeza, e seu hálito estava pesado e triste ao seu redor.
E agora quando ela saiu, ela tinha um sorriso no rosto e uma aura ao seu redor que se tornou brilhante e animada.
Se Érika antes de entrar era uma pessoa que havia sido ferida pelos sentimentos e vivido sem felicidade, como se tivesse perdido sua alma.
A atual Érika, por outro lado, era alguém que nunca havia experimentado sofrimento emocional e que tinha os olhos claros.
Em suma, se a atual Érika estivesse na frente do pai e da Débora, o José e a Débora não acreditariam que esta era a filha deles.
Com certeza, quando Érika chegou em casa, eles viram sua filha com um sorriso, como se ela nunca tivesse experimentado um revés antes, e ambos congelaram.
-O que está acontecendo aqui? - A Débora pegou a espátula e olhou para o José com surpresa.
O José olhou para Érika e balançou a cabeça:
-Não sei-.
-Estranho, como Érika se tornou assim? Ficando tão alegre? É como quando ela era uma criança-. A Débora murmurou.
O José acenou com a cabeça:
-Eu também acho-.
-Não é normal, definitivamente não é normal-. A expressão da Débora congelou:
-Érika de ontem ainda estava de mau humor, como poderia ser que hoje é como se nada tivesse acontecido, então aqui, deve haver uma situação-.
A maneira como Érika tinha acabado de voltar e cumprimentá-los com um sorriso era muito sinistra e fazia o casal se sentir muito errado.
Desde que Érika era uma adolescente, ela não os cumprimentava da mesma forma que uma criança.
Mas a maneira como Érika o cumprimentava era exatamente a mesma de uma década atrás.
Isso não deixava claro que algo estava errado?
-Que tal perguntarmos a ela? - sugeriu o José.
A Débora acenou com a cabeça:
-Devemos perguntar-lhe, para não descobrir o que aconteceu com Érika resultando em uma mudança tão grande, eu estarei preocupada -.
-Então você vai-. O José a empurrou.
A Débora lhe rolou os olhos:
-Tudo bem-.
Quando ela terminou, ela lhe entregou a espátula:
-Você vai e cozinha-.
-Está bem, se apresse-. O José pegou a espátula e insistiu.
A Débora tirou o avental que ela estava usando e jogou-o também para ele, só então ela caminhou em direção ao quarto de Érika.
Quando ela chegou à porta, a Débora levantou a mão e estava prestes a bater quando de repente ouviu o som do canto que vinha da porta.
A Débora ficou assustada, era a voz de Érika.
Érika estava cantando?
Ela estava cantando uma canção otimista.
Érika olhou para sua mãe chorando assim, ela estava indefesa, dando tapinhas nas costas da mãe e perguntando:
-Mãe, não chore, o que há de errado com você, me diga-.
-Érika, diga à mãe primeiro, como você ficou assim? - A Débora segurou o rosto de Érika e perguntou em vez de responder.
Érika piscou,
-O que se tornou assim, eu sempre fui assim-.
-O quê? - A Débora congelou,
-O tempo todo? -
Não era possível que a personalidade de Érika realmente mudasse de volta aos seus anos de adolescência após ter sido estimulada, certo?
Pensando nisso, a Débora perguntou novamente: -Érika, quantos anos você tem agora? -
-O quê? - Érika congelou:
-Mãe, por que você está me perguntando isso? -
-Se apresse e me responda, você ainda sabe quantos anos você tem? - A Débora balançou o ombro de Érika e insistiu.
Érika, tonta do tremor, falou:
-Tenho vinte e sete anos-.
A Débora fez uma pausa:
-Você sabe que tem vinte e sete anos? -
Érika se divertiu:
-Mãe, o que você está fazendo, você acha que sou estúpida por não saber nem a minha idade? -
A Débora já não falava mais.
Ela realmente achava que sua filha havia sido estimulada a mudar sua personalidade e seu QI de volta à época em que era adolescente e havia esquecido sua idade real.
Mas agora parecia diferente do que ela havia pensado.
-Mãe, o que há de errado com você? - Érika olhou para sua mãe com desconfiança.
A Débora olhou para ela de mau humor:
-Você está me perguntando o que há de errado? Eu é que deveria perguntar a você, Érika, por que você está de repente de tão bom humor? -
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mais do que paquera
Esse final não condiz muito com a estória, parece que está faltando páginas...
E Levi segue de otario na estória, Erika não tem responsabilidade afetiva nem por ela mesma vai ter por Levi?? E pra quer pelo amor essa gravidez nesse relacionamento?? Futura abominação o filho desses dois. Só sinto por Levi, pois parece uma boa pessoa....
Relacionamento muleta não dá certo, uma hora as muletas quebram 🤔...
Que a Erika é uma protagonista sem amor próprio já estava claro no decorrer da estória, mas fico me perguntando qual a intenção da autora com essa gravidez de um psicopata??? Uma Bia no futuro??? Não porquê se nascer com todo o genes do pai, será mil vezes pior que a Bia. Muito sem noção e totalmente desnecessária essa inclusão de gravidez para uma protagonista submissa a relacionamento abusivo. E ainda criou um otario para o felizes para sempre!! Isso é fazer o leitor de palhaço 🤡 🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡...
É muito surreal e depreciativo criar e desenvolver uma protagonista que toma decisões da forma que a Andreia está fazendo, É a mesma coisa de chamar as mulheres de burras e sem noção da realidade...
Já li livros com protagonistas burras, mas igual essa Andreia nunca. Por mais que faça parte do mistério do livro é até uma ofensa às leitoras esse enredo de uma personagem sem noção do perigo para ela e para os filhos se colocando nas mãos de um louco....
Meu Jesus, me desculpe a autora mas a Andréia é muito negligente como mãe. Como deixar duas crianças de menos de 05 anos sozinhas??? E isso está ocorrendo desde o início do livro Ela ainda queria ficar no hospital deixando as crianças com fome Que mãe é essa em!...
O livro parece interessante mas os desencontros está ficando cansativo...