Mais do que paquera romance Capítulo 587

- Entendido, presidente - respondeu o gerente.

Raviel desligou a chamada e continuou a tratar dos documentos.

Meia hora depois, ele chegou ao hospital.

Raviel empurrou a porta da enfermaria e entrou. Claúdia ainda não tinha acordado, mas sua nora estava cuidando dela.

- Sr. Raviel, você veio - a nora de Claúdia se levantou assim que viu Raviel.

- Como está Cláudia? - Raviel acenou a cabeça.

- Ela tem tido dores na cintura desde ontem. Hoje de manhã, o médico deu um analgésico e depois ela adormeceu. Penso que ela acordará daqui a pouco. - Respondeu a nora e olhou para a direção da Cláudia.

- Me sinto, por ter deixado a Cláudia ter um acidente como esse - Raviel franziu os lábios.

- Sr. Raviel você não precisa de pedir desculpa, isso não tem nada a ver consigo. É toda a culpa daquela pessoa malvada, por isso Sr. Raviel você não deveria se sentir culpado - a nora acenou as mãos.

- Seja como for, a Cláudia teve um acidente no meu lugar, por isso irei responsabilizar das despesas médicas da Cláudia - respondeu Raviel.

- Obrigada, Presidente Raviel - agradeceu a nora.

Embora sua família não falte dinheiro, mas eles também não eram considerados ricos.

Ela tinha dois filhos, um estava na pós-graduação e o outro iria entrar para a faculdade em breve, então vão precisar de muito dinheiro.

Já que a Cláudia tinha o apoio do do patrão, então não há nada para se preocupar.

Pensando nisso, o celular da nora tocou.

- Sr. Raviel, o meu marido está me ligando, vou atender primeiro - ela olhou e disse envergonhada.

- Ok - Raviel assentiu com a cabeça.

A nora de Claúdia pegou o celular e foi até a varanda.

Raviel puxou uma cadeira e se sentou ao lado da Cláudia.

Depois de ter sentado por cerca de dois minutos, a Cláudia começou a murmurar de repente e abriu os olhos.

- Cláudia, você acordou - Raviel se levantou.

- Sr. Raviel? - o momento que ela o viu, pensava que era apenas uma ilusão dela. Mas ela não conteve e piscou os seus olhos e descobriu que aquela pessoa ainda estava à sua frente.

Cláudia se apercebeu que na verdade não era a sua ilusão, era uma pessoa real.

- Sr. Raviel, é realmente você. Você veio? - Cláudia estava tão contente que queria se levantar.

- Cláudia, você ainda está ferida, apenas se deite - Raviel apertou a sua mão.

- Ok, eu não mexo. Sr. Raviel você veio sozinho? A senhora e os outros não vieram? - Cláudia acenou a cabeça.

Ela olhou para trás dele, mas não viu Andreia e as duas crianças, por isso ficou um tanto desapontada.

Desde a morte do Fagner, Andreia levou duas crianças para o exterior para a competição. Já faz três meses que ainda não voltaram.

Ela sentia muita falta dela, especialmente dos dois filhos.

Ela os considera como seus próprios netos. Cada vez que ela ouve eles chamarem-na de vovó Claúdia, na chamada, seu coração fica derretida.

- Andreia vai para as finais em breve, por isso ela não pude vir. Eu também não tenho o tempo para cuidar das crianças, por isso voltei sozinho. Mas não se preocupe, quando eles acordarem, peço para eles fazerem uma videochamada a você - Raviel disse sentado.

- Tudo bem, a competição e a segurança das duas crianças são mais importantes. Sr. Raviel você encontrou Eduardo e os outros no exterior durante esse tempo? - Cláudia sorriu e respondeu.

- Encontrei - falando no Eduardo, o rosto do Raviel ficou mais sombrio.

- Como é que uma pessoa pode ser tão cruel? - Cláudia suspirou.

- Tudo bem, Cláudia. Me conte primeiro a situação no dia em que você teve o acidente - Raviel olhou para ela.

Embora o gerente já tinha contado a situação a ele uma vez, mas pode ter omitido alguns detalhes, por isso ele queria ouvir mais uma vez pela boca da Cláudia.

Talvez haja mais alguma coisa, só a Cláudia sabia.

Quando o Raviel saiu pela porta da enfermaria, se encontrou com Kristofer, que estava usando um jaleco branco.

Ele não viu o Kristofer há meses.

Kristofer procurou por ele, mas ele nunca o viu, porque ele não podia perdoar a traição do Kristofer. Assim como, ele também não pode perdoar o fato de que o Kristofer deixou Bia embora.

A Bia, não foi apenas a pessoa que queria matar a sua esposa, como também foi um dos assassinos que mataram seus pais.

Por isso, ele não conseguia considerar Kristofer como seu amigo, como antes.

- Raviel, quando é que você voltou? - Kristofer não esperava que encontrasse Raviel, até ficou pasmado, mas logo sorriu.

Raviel ignorou-o, desviou o olhou e seguiu em frente.

- Raviel, eu preciso falar com você – Kristofer sabia que ele não vai perdoá-lo, seus olhos se escureceram. Mas ele parou-o.

- O que você tem a dizer? - Raviel parou e olhou para ele friamente.

- A Bia entrou em contato comigo dois dias atrás - o rosto fofo do Kristofer ficou sério.

- O quê? - Raviel estreitou os olhos e olhou para ele. - Porque é que ela contactou com você?

- Ela me pediu para preparar umas drogas para ela.

- Que drogas?

- Umas drogas perigosas - Kristofer não disse o nome das drogas, mas se ele disse que eram drogas perigosas, então isso prova que Bia está planeando algo.

- Você deu a ela? - a expressão do Raviel mudou.

- Não, agora a Bia é como uma bomba explosiva. Como é que posso lhe dar uma coisa tão perigosa, quem sabe o que ela vai fazer com isso - Kristofer abanou a cabeça.

Ao ouvir que ele não deu, a expressão do Raviel ficou melhor.

- Como é que ela te pediu para que você a desse a droga? Por correio ou ela vem buscar pessoalmente?

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