Mais do que paquera romance Capítulo 513

Quando falava, Eduardo apertou as mãos com mais força.

O rosto de Bia estava vermelho, com os olhos esbugalhados, e ela não conseguia respirar.

Ela não esperava que este homem era astuto e apanhou seu pescoço por causa de suas palavras.

Queria abrir a boca para respirar, enquanto batia na mão de Eduardo com força, tentando abaixar a sua mão.

Mas a mão de Eduardo, como um ferro, não largou perante a reação dela.

Logo, Bia não conseguiu respirar e começou a enrolar os olhos, com lágrimas nos cantos dos olhos.

No momento em que Bia quase foi estrangulada, Eduardo largou-a de repente.

Bia estava fraca, caiu no chão, tocou no pescoço, tossindo e respirando com intensidade.

Quando o ar entrou no pulmão e o suspiro ficou cada vez mais estável, ela só sobreviveu.

Eduardo bateu na cara dela:

- Seja obediente e respeitosa. Caso contrário, mesmo que não a matar, falarei a Ravi que você é a segunda assassina dos pais dele. Sabe qual será o fim?

Bia estremeceu:

- Não, não me entregue a Ravi.

Eduardo sorriu:

- Então, fique obediente para mim. Faz tudo o que eu digo. A cachorra tem que ser sujeita às ordens do dono.

Bia baixou os olhos para esconder o ódio, e acenou:

- Entendi, vou ser obediente.

- Bem – Eduardo tirou a mão com satisfação, se levantou e saiu.

Lá fora, o seu assistente estava esperando. Vendo que Eduardo saiu, ele entregou com pressa uma toalha molhada.

Eduardo pegou e, com antipatia, desembaciou a mão que tinha tocado Bia.

O gerente seguiu:

- Chefe, queremos mesmo manter aquela mulher? Ela não era cândida e matou pessoas quando estava pequena. É muito perigoso mantê-la. Caso nos apunhale um dia, será complicado...

- Eu sei. Mas mesmo por causa da sua inimizade, pode nos ajudar em determinados assuntos. Não tenha preocupação. Vou controlá-la. Quando ela fez toda missão, vou matá-la para vingar a minha tia – respondeu Eduardo, lhe entregando a toalha.

Com as palavras do chefe, o homem não falou mais nada.

Eduardo colocou a mão no bolso e perguntou:

- Já sabe onde está o documento da transferência de ações de Sarana House de Raviel?

- Não – o assistente balançou a cabeça - mas Raviel já anunciou que você era o Presidente da empresa e quer que você assine um acordo de transferência das ações quando você volta.

- Ele só quer que me arremesse a sua arriosca. – Eduardo levantou os lábios com desprezo.

O ajudante hesitou por um momento:

- Por que você tem persistência em Sarana House? Não é uma empresa grande, nem tão grande quanto o Grupo Barisque Royale.

Eduardo baixou os olhares:

- Não entendeu. A Sarana House é diferente para mim. É herança da tia.

Aquela mulher simpática e bondosa, de quem ele sentia o amor de mãe.

A mulher que ele tinha saudade...

O ajudante ficou assustado, olhando para os olhos de Eduardo cheios de saudade e amor.

Para o chefe, o que significava sua tia...

Ele engoliu saliva e deixou de pensar mais, abaixando a cabeça.

Por outro lado, Raviel já terminou a conferência e voltou depressa para Vila.

Ao entrar na vila, abraçou Andreia com força e observou com cuidado:

- Está tudo bem?

Andreia não sabia o que ele estava perguntando e acenou com a cabeça:

- Sim, era bem que Saymon chegou a tempo. Não se preocupe.

Se Eduardo aparecesse nesse momento, ele mesmo lançaria para o risco.

Portanto ele tinha que esconder bem.

Mas ele era tão capaz de esconder que ninguém o encontrava em todos os lugares, que fez que Raviel ficou furioso. Mas ao mesmo tempo, Raviel percebeu que ele tinha desvalorizado os poderes de Eduardo.

O poder dele no estrangeiro era tão forte, fora da sua imaginação.

Parecia que as ações não eram suficientes para atrai-lo, e ele devia investigar o poder dele.

Como foi que Eduardo tinha tanta força em cinco anos, que era impossível geralmente. Ele não tinha tanto dinheiro para desenvolver uma equipa disponível em vários países.

A única possibilidade era que Eduardo tinha uma oportunidade de herdar um poder.

Raviel piscou os olhos e pensou nisso.

Andreia lhe trouxe um café:

- Não franze as sobrancelhas, como um idoso.

Um idoso?

Raviel levantou as sobrancelhas, olhou para ela, segurou o seu pulso e puxou Andreia em cima de suas pernas:

- Sou idoso?

- Com a idade de mais de trinta, não é velho? – disse Andreia com sorrio.

Raviel mordeu o seu lóbulo da orelha e disse com voz rouca:

- Após três meses, vai saber se eu sou idoso.

O rosto ficou vermelho rapidamente e olhou para ele:

- Por que sempre menciona aquele assunto?

- Por quê? É um assunto...

Antes de ele acabar de falar, o celular tocou.

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