Mais do que paquera romance Capítulo 508

- Irmão mais novo? - o rosto de Judite se contorceu. - Carlos não é meu irmão, ele é apenas um bastardo!

Andreia franziu a testa.

Porque ela odiava tanto Carlos? Carlos ainda era uma criança.

Mas Andreia não falou muito e olhou para ela com calma e disse:

- Na verdade, você deveria estar agradecida por Fagner ter a amado por mais de 20 anos.

Judite baixou as pálpebras.

Sim, Fagner a amou por mais de 20 anos.

Mas se ele soubesse que ela não era filha biológica dele, ele ainda a amaria?

Não, ele não a amaria mais!

Pensando nisso, Judite sorriu mal-humorada:

- Andreia, você está com ciúmes de mim, por isso me disse a verdade?

Andreia apertou os olhos e disse:

- Estou com ciúmes de você?

- Sim, está com ciúmes. Não sou a filha biológica de Fagner, mas fui a favorita filha de Fagner por muitos anos, já você é a filha biológica dele e ele não a amou - Judite olhou para ela com orgulho.

Andreia sorriu:

- De fato, eu estava com ciúmes de você no passado. Mas não estou mais com ciúmes. A razão pela qual eu digo isso é para que você saiba que você fazia tanto tentando me derrubar, mas no final não recebeu nada.

- Você… - Judite não conseguiu mais manter o olhar presunçoso em seu rosto e se tornou horrível.

Andreia olhou para ela levemente:

- Ok, eu já disse o que queria dizer. Não enlouqueça, Bia ainda está lá fora com liberdade.

Depois de falar, ela se virou e saiu do quarto.

Os dois guarda-costas a seguiram.

Depois que os três saíram, Judite gritou como uma louca de novo. Enquanto gritava, ela rasgou o teste de paternidade na cama com força, como se o teste de paternidade fosse Renata, fazendo-a querer rasgá-lo em pedaços.

Depois de deixar o hospital psiquiátrico, Andreia dirigiu até o aeroporto.

A caminho, ela ligou para Raviel.

Já eram seis horas da manhã em Areia Preta, Raviel tinha acabado de acordar, vendo sua ligação e atendeu logo:

- Olá?

A voz rouca dele depois que ele acordou fez Andreia se emocionar.

Andreia encolheu o pescoço e disse:

- Querido, acabei de ver Judite.

- Você disse o resultado de teste de paternidade a ela? - Raviel pegou o celular e caminhou em direção ao banheiro vestido em seu pijama.

Andreia acenou com a cabeça e disse:

- Disse. A criança em sua barriga provavelmente é da pessoa que a forçou, então ela optou por não criá-la.

- Ok, vou providenciar um médico para ela - Raviel acenou.

Tudo bem se ela não queria aquela criança.

Judite estava destinada a nunca sair dali no futuro. Se a criança nascesse, ela teria que ser levada para o orfanato. O orfanato era muito complicado, nem todas as crianças do orfanato tinham uma vida boa, e Renata e Francisco drogaram Fagner e estavam destinados a ir para a prisão.

Portanto, quando o filho de Judite nascesse, não haveria ninguém para cuidar dele, exceto enviá-lo para o orfanato. Seria melhor não dar à luz, mesmo que a criança fosse inocente.

- Bem, então você arranja um médico para operação - Andreia sorriu.

Raviel escovou os dentes e disse:

- Como estão as duas crianças?

- Estão bem. Eu não deixei Vanna ser hospitalizada, apenas descansou na villa, o médico estava lá 24 horas por dia. A anca de Daniel estava muito melhor, e ele podia sentar, então ele está muito feliz - disse Andreia.

Raviel poderia imaginar o olhar feliz de Daniel, e disse:

- Isso é bom.

- Ok, querido, eu preciso desligar o telefonema. Cheguei ao aeroporto, e vou pegar Luiz primeiro e falamos depois - Andreia olhou para o aeroporto à sua frente e se despediu.

Raviel concordou.

Após a ligação, Andreia desligou o telefonema, encontrou uma vaga no estacionamento, estacionou o carro e levou sua bolsa e andou para o aeroporto.

Depois de esperar no aeroporto por cerca de dez minutos, Andreia viu Luiz carregando uma grande prancheta e saiu com um grupo de pessoas com diferentes tons de pele com prancheta.

- Luiz! - Andreia acenou e gritou.

Luiz seguiu o som, um sorriso agradável apareceu de repente no rosto dele:

- Andreia!

Ele também acenou em resposta.

Um colega ao lado dele viu e perguntou:

- Essa é sua irmã?

Não importava o que Fagner tenha feito no passado, ele era o pai deles.

Embora não fosse bom para eles, ele os criou e lhes deu vida.

Fagner os deixou vir a este mundo, e eles também têm a responsabilidade de mandar Fagner embora.

- Eu sei - Luiz assentiu.

Andreia não falou.

Ela sabia que o humor de Luiz estava um pouco complicado no momento, ele estava feliz que Fagner estava sendo punido, mas ao mesmo tempo, ele também estava um pouco triste com a morte de Fagner.

Eles tinham parentesco sanguíneo.

Ao longo do caminho, os dois irmãos ficaram muito quietos.

O silêncio não foi quebrado até que eles chegaram à vila e uma figura correu na frente do carro.

- Andreia, onde está seu irmão? - Rita apareceu pela janela do motorista e perguntou às pressas.

Andreia se sentiu engraçada.

Essa garota não desistia do seu interesse em Luiz.

Andreia virou a cabeça e disse:

- Minha amiga é muito entusiasmada, não tenha medo.

Luiz assentiu sem entender:

- Ok.

- Saia do carro - Andreia disse, enquanto desafivelava o cinto de segurança.

Luiz no banco de trás também abriu a porta.

Vendo isso, Rita se levantou e virou a cabeça para olhar.

Vendo Luiz sair do carro, Rita de repente respirou fundo e tocou as mãos, com seus olhos cheios de luz disse:

- Eu acho que vi um anjo!

Ao ouvir isso, Andreia franziu sua testa e disse:

- Não seja louca, este é meu irmão, Luiz.

Ela deu uma tapinha no ombro de Rita e a apresentou.

Rita engoliu sua saliva e caminhou em direção a Luiz:

- Anjo... não, Luiz, certo? Olá, eu sou Rita.

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