Mais do que paquera romance Capítulo 222

- Cala-se! Posso ver! - O homem que dirigia gritou com inquietação.

O homem no co-piloto não deixou de tremer:

- Então o que podemos fazer agora? Que tal nos rendermos? Damos essa mulher para eles de volta, talvez o resultado não seja tão ruim.

- Tem razão! - Outros homens acenaram com suas cabeças. Elas Também acharam essa sugestão viável.

Mas a expressão do homem que dirigia ainda estava ruim:

- Que bobos! Acham que tem possibilidade que eles nos deixem ir? Com polícia militar, é óbvio que não queiram acabar esse caso facilmente. O resultado vai ser mesmo.

- Mas...

- Cala-se - O homem gritou com voz baixa com seus olhares ferozes.

- Desde que não temos outros jeitos, vamos nos acabarmos com essa mulher! Dessa forma, pode dizer que completamos nossa tarefa e ainda tem possibilidade de ganhar a remuneração. Talvez nossas famílias possam aproveitar esse dinheiro!

Os homens caíram no silêncio ao ouvir isso. Eles se entreolharam e acharam que suas palavras fizeram sentido.

Ouvindo isso, Andreia ficou espantada de novo e a alegria desapareceu de imediato.

Ela balançou a cabeça e gritou dificilmente, tentando usar essa maneira para revoltar.

No entanto, ela foi ignorada. Respirando profundo, esses homens ficaram mais determinados.

- Tá! Vamos fazer segundo sua ideia. Com certeza que o resultado vai ser melhor do que somos presos.

- Exato! - O homem que dirigia acenou a cabeça com satisfação. Ignorando a inquietação e o medo de Andreia, ele fechou um pouco os olhos e dirigiu para o guarda-corpo na lateral da superestrada.

A suprestrada ficava na montanha e era penhasco ao lado. Logo que o carro caísse, seria quase impossível que as pessoas dentro ficassem vivas.

Os polícias militares e Raviel ficaram surpresos demais ao entenderem a intenção do carro.

- Puxa! Eles pretendem acabar suas vidas com o refém! Impedem eles imediatamente e garantem a segurança do refém! - O capitão dos polícias militares gritou ansiosamente.

Outros polícias tomaram ações de imediato depois de receber o comando. Eles aumentaram a velocidade e pretenderam impedir o carro.

Raviel também tomou ação logo e pisou fortemente no gás. Queria bater no carro para o deixar mudar a direção dele.

Mas estava tarde. O carro já quebrou o guarda-corpo e caiu para baixo, para o penhasco.

No momento, todos ficaram surpresos demais. Não esperavam que os homens no carro fizessem um movimento tão radical. Ainda escaparam de ser presos na forma de se matarem.

- Não! - Raviel ficou decepcionado demais no momento. Seus olhos estavam vermelhos. Ainda queria os seguir e dirigir para baixo, mas foi impedido pelos polícias:

- Sr. Raviel, fica calma!

Raviel o ignorou, soltou o cinto de segurança com suas mãos trêmulas e correu para a lacuna do guarda-corpo para olhar para baixo.

A névoa obstruiu a visão dele e não se pôde achar o carro. Ninguém soube a situação ou a localização das pessoas no carro.

Mas como o penhasco era alto, podia-se saber que a consequência seria ruim.

No momento, a mente de Raviel ficou branco. Parecendo que perdeu todas suas forças, seu corpo balançou um pouco e ele quase ia se desmaiar.

O polícia militar ao lado dele observou isso a tempo e o segurou de imediato, ou talvez já tivesse caído.

- Sr. Raviel, tudo bem? - Ele perguntou com preocupação.

Raviel não o respondeu, apertou seus punhos e olhou para o capitão com olhos vermelhos:

- Por que ainda ficam aqui? Manda helicóptero para salvar ela!

- Já fiz ordem. Calma aí, Sr. Raviel. - O capitão respondeu com sua mão no fone de ouvido e apontou para algumas pessoas, - Vocês deslizam para baixo daqui para determinar a localização do carro, e depois mandam as mensagens para o helicóptero.

- Entendi! - Os polícias responderam sem hesitação.

Raviel fechou um pouco os olhos:

- Também vou.

- Mas... - O capitão ficou um pouco hesitante.

Afinal, a identidade do homem na sua frente era extraordinária. Eles não poderiam tomar a responsabilidade se algum acidente acontecesse com ele.

Raviel sabia no que estava pensando. Tomando uma respiração profunda, ele tentou se calmar:

Um dele fez um gesto:

- Me siga, por favor.

Raviel o seguiu e chegou a um quarto no segundo andar.

O policial abriu a porta, e Raviel claramente viu tudo lá dentro do quarto.

Andreia se sentava na cama das roupas floridas simples com uma tigela na mão. Estava comendo sopa devagar.

É ela mesma! Ela sobreviveu!

Até o momento que a viu em pessoa, Raviel ficou verdadeiramente aliviado. Ele olhou para ela e a chamou levemente:

- Andreia!

Ao ouvir sua voz, Andreia ficou um pouco surpresa, e depois levantou sua cabeça para olhar para ele. Ela franziu seus lábios com seus olhos vermelhos imediatamente, respondendo com tristeza:

- Presidente Raviel...

Raviel não pôde se conter mais, dando grandes passos para ela e a abraçando diretamente.

Andreia ficou um pouco surpresa por um abraço tão repentino.

Raviel a soltou logo e olhou para ela seriamente, parecendo que estava verificando se ela tivesse ferido.

E depois, descobriu que embora seu rosto estivesse pálido e um pouco inchado, não existia feridas graves. Ficando mais aliviado, ele segurou seu queixo maciamente e beijou nos lábios dela diretamente.

Andreia ficou surpresa e seus olhos se arregalaram. Ela se tornou tímida e tentou o empurrar para fora.

E Raviel a soltou ao mesmo tempo

Ela se afastou dele um pouco com pressa e tapou os lábios escapando do contato visual com ele:

- Presidente Raviel, você...

- Desculpa, cheguei tarde. - Raviel a interrompeu, - Que ótimo você fica bem!

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