Mais do que paquera romance Capítulo 118

Fora da sala, quando ouviu os passos atrás dela, Andreia trocou de mãos com Giovana, e depois se virou, fitando em Eduardo em exasperação. Ao vê-la assim, Eduardo ficou confuso, então perguntou:

- O que se passou? Por que está com tanta raiva?

Ele deveria não ter a irritado, certo? Ele apenas lançou o pomo de discórdia entre mãe e os filhos há quase meia hora, então ela ainda está com raiva disso agora?

- Me devolva Dani! - disse Andreia com ressentimento.

Eduardo franziu as sobrancelhas, - O quê? Te devolvo o quê?

- Como você ainda ousa fingir que não sabia disso? Não foi você que tinha levado Dani? Me devolva ele depressa! - Andreia cerrava os punhos em emoção.

Assim Eduardo soube o porquê nesse momento, que ela estava o culpando por ter levado seu filho.

Não é à toa que aqui só fica essa garotinha enquanto falta aquele pirralho aborrecido tal como Raviel.

- Desculpa, Andy, mas você provavelmente encontrou a pessoa errada, eu não levei seu filho – disse Eduardo levantando suas mãos.

Ouvindo, Andreia ficou um pouco congelada, - Você disse que não foi você?

- Claro que não, por que teve que levar seu filho? - Eduardo achou um pouco engraçado enquanto disse assim.

Nesse momento, podia se ver que o rosto de Andreia se tornou pálido, e até seu corpo estava tremendo, prestes a desmaiar.

Eduardo estava pronto a tirar suas mãos da bolsa de calça para a segurar, mas se atrasou um pouco, e então Andreia foi segurada nos ombros por Raviel que veio da outra direção.

- Você está bem? - perguntou preocupado Raviel.

Andreia sentiu o cheiro familiar da menta e balançou a cabeça, - Estou bem.

- Você saiu na boa hora - escarneceu Eduardo olhando para Raviel.

Sem ligar para ele, Raviel apenas disse para Andreia:

- Você disse agora que Dani tinha sido levado por alguém né?

- Sim, disse. Eu levei Vanna para o banheiro e, quando voltamos, Dani já tinha sumido. O caixa no balcão me disse que foi um homem que tinha levado Dani, e achei que foi Sr. Eduardo, então subi para cá à procura dele, mas disse que não foi ela. Eu realmente não sei em quem posso acreditar agora. - Dizendo, Andreia tapou seu rosto com as mãos em melancolia.

Giovana puxou levemente o canto de sua roupa, dizendo:

- Mamãe, não chora...

Andreia se agachou e a abraçou com o corpo trêmulo.

Tendo sabido da história, Raviel se virou e fitou os olhos com suspeição em Eduardo, que empurrou levemente os óculos, - Fita os olhos em mim para quê? Já que disse que não, realmente não fui eu que tinha feito isso.

Assim Raviel retirou seu olhar e tirou o celular para fazer uma ligação com Saymon, que chagou ao restaurante em breve.

Raviel ajudou Andreia a se levantar do chão e disse:

- Deixa a criança para Saymon, e você me siga, vou te levar para procurar Dani.

Ouvindo, Andreia acenou de sim à pressa e deixou Giovana para Saymon.

- Querida, seja obediente e siga titio Saymon. Mamãe vai procurar Dani com titio Raviel, tá? - disse Andreia acariciando a cabecinha de Giovana.

Giovana, que cerrava os punhos, disse:

- Tá, serei obediente a titio Saymon. Mamãe, você tem de encontrar Dani!

- Claro - respondeu Andreia com os olhos vermelhos lacrimejantes. E depois ela largou sua mão, olhando para Raviel, - Sr. Raviel, vamos.

- Espera - Eduardo arrumou um pouco sua gravata -, vou junto com vocês.

- O quê? – Raviel franziu as sobrancelhas.

Eduardo mostrou um sorriso, - Vocês duvidaram que eu tinha lavado aquele rapaz, eu tenho que provar minha inocência.

- Sr. Raviel... - Andreia olhou para Raviel subconscientemente, pedindo sua opinião.

Raviel baixou os olhos em pensamento por um momento, e acenou ligeiramente afinal, - Deixa ele ir, com seu envolvimento, Dani será encontrado mais rapidamente.

- Tá. - Uma vez que o ouviu dizer assim, Andreia não tinha nenhuma objeção.

- Não se preocupa, Dani vai ficar bem.

- Como posso não me preocupar? Dani cresceu com muito boa saúde, raramente adoeceu, de repente teve um acidente de carro, caso haja alguma má coisa, eu realmente...não sei o que fazer! – Andreia sentou-se na cadeira fria fora da sala de emergência, com a cabeça enterrada profundamente e com a culpa própria permeando seu entorno.

Raviel se agachou, levantou um dos seus pés para cima e, para sua surpresa, moveu-se gentilmente para ajudá-la a calçar os sapatos, - Não se constipe, quando Dani sair, você ainda precisará cuidar dele, se você se constipar, não será capaz de cuidar dele né?

Com estas palavras, Andreia mordeu o lábio, e depois acenou com a cabeça, - Obrigada.

- Por nada - disse Raniel, e depois se levantou.

Nesse momento, Eduardo, que estava encostado na parede oposta, de repente disse friamente:

- Eia, Ravi, esta é a primeira vez que te vejo condescender em calçar os sapatos para outra pessoa, até Bia nem sequer teve este tipo de tratamento.

Ouvindo, o rosto de Raviel ficou amarrado, - Cale a boca!

Eduardo, por sua vez, fingiu não ter ouvido, mas ao ver que Andreia não tinha nenhuma reação ao nome Bia, não pôde deixar de ficar intrigado, - Andy, você não tem qualquer interesse em saber quem é Bia? - perguntou Eduardo olhando para Andreia.

Andreia balançou a cabeça copiosamente, - Eu sabia, já encontrei Srta. Bia.

- É mesmo? - Eduardo ficou realmente surpreso, esfregando o queixo e murmurando, - Parece que me enganei a calcular.

Enquanto falava, a porta da sala de emergência se abriu e uma enfermeira saiu apressadamente de dentro.

Andreia se levantou com pressa, - Enfermeira, como está meu filho?

A enfermeira parou em seu caminhou e perguntou:

- Você é a mãe da criança?

- Sim, sou eu. - Andreia acenou de sim repetidamente.

A enfermeira hesitou por um momento e disse de volta:

- O estado de seu filho não é muito bom na verdade.

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