Lugar para você (Alana e Enzo) romance Capítulo 1448

Eva abriu a porta e entrou, mas viu um terno no sofá e não pôde deixar de ficar tensa de medo. Quem veio aqui? Tem alguém na minha casa?

Em pânico, lembrou-se de que o sistema de segurança do local era um dos melhores da área. Não havia como alguém entrar em sua casa tão facilmente!

Sentindo o coração pulsar na garganta, viu uma figura emergindo da varanda e caminhando em sua direção. “Você voltou.”

“Como entrou na minha casa?”

Era Luciano. “Não sabe que a empresa tem uma cópia da chave de todas as casas que estão alocadas para você?”

É esse o motivo dele invadir minha casa? Isso é tão irracional! “Eu disse que preciso descansar. Apresse-se e volte para a sua empresa!”

Depois de dizer isso, Eva largou a bagagem e foi para o quarto descansar um pouco. No entanto, nesse exato momento, Luciano a abraçou pela cintura. “Senti sua falta. Que saudades!”

Seu corpo enrijeceu, mas uma onda entorpecente parecia subir da sola dos pés até o topo da cabeça. Era como se as células em seu corpo estivessem reagindo a ele. “Solte-me!”

“Não vou desistir. Você se recusou a ir à minha casa, então não tive escolha a não ser vir aqui!”

Ele tinha que encontrá-la hoje. Caso contrário, simplesmente não conseguiria se concentrar em mais nada.

Ela se virou para encará-lo, esperando que ele ficasse temeroso, mas o tiro saiu pela culatra, pois acabou sendo envolvida pela ternura dele assim que os seus olhares se cruzaram. Ela não conseguia dizer palavras duras para ele. “Por favor, saia! Estou implorando.”

Ele acariciou sua bochecha e segurou seu queixo delicadamente. Depois, ergueu levemente o seu rosto e a beijou. “Não vou a lugar nenhum. Vou ficar bem ao seu lado.”

Ela fechou os olhos. O beijo dele fez o seu coração palpitar, e ela não conseguia parar de abraçá-lo com força.

Carregando-a em seus braços, ele a levou para o quarto.

Na verdade, suas tentativas de resistência eram sempre em vão quando estavam juntos.

…

O banquete de almoço estava divino! Depois que Jeremias terminou de comer, recebeu um telefonema da empresa. Havia um contrato de publicidade que ele precisava discutir, obrigando-o a voltar para a empresa antes do previsto.

Prestes a partir, Jéssica o acompanhou até o carro. Parecia que eles haviam passado um mês inteiro juntos e, por isso, ela estava relutante em dizer adeus.

“Ligue se houver alguma coisa”, ele disse com certa relutância para fechar a janela do carro.

“Combinado. Até mais!”

Depois de vê-lo partir, Jéssica entrou para fazer companhia aos seus pais. Mariana havia preparado muitos presentes, incluindo joias e vestidos formais, os quais ela julgava apropriados para a filha.

“Mãe, estou planejando visitar o orfanato à tarde e levar alguns presentes para eles.”

“Nós iremos com você.”

“Não precisa, mãe! Posso ir sozinha. Voltarei depois de uma breve conversa com o diretor do orfanato.”