Lugar para você (Alana e Enzo) romance Capítulo 1078

“Por que você acha isso? Se o Senhor o visse, ele melhoraria imediatamente, mesmo sem tomar remédio. O segurança está com você? Peça a ele para trazê-lo até aqui.” Eric desligou a ligação.

Com o telefone em mãos, Rafaela ficou momentaneamente atordoada antes de levantar a cabeça e dirigir-se ao segurança: “Por favor, me leve ao hospital.” O segurança acenou com a cabeça e indicou com um gesto para que o seguisse até o carro.

No caminho para o hospital, a moça estava cheia de preocupações. Por que a saúde dele piorou? Parecia bem na sala de conferências há pouco tempo. Ela estava imersa em pensamentos durante todo o trajeto.

Com guardas em todos os cantos, o hospital onde Renato estava internado era incomum. A mesma teve que se registrar várias vezes para entrar.

Eric veio e a acompanhou até uma ala no sexto andar. Lá, bateu na porta antes de dizer a moça: “Sra Santiago, entre por favor.”

Rafaela concordou e estava prestes a girar a maçaneta da porta quando Eric sussurrou: “Sra Santiago, o senhor está de mau humor agora. Tente não o irritar ainda mais. Além disso, ele não comeu hoje, por favor, tente persuadi-lo a comer algo.”

Ouvindo as instruções do assistente, Rafaela ficou brevemente atordoada antes de concordar fazendo um gesto com a cabeça. Em seguida abriu a porta suavemente e entrou na ala.

Embora fosse um hospital, a sala em que a moça entrou era uma suíte vip. Em cima de uma enorme cama branca, Renato estava sentado com um documento na mão enquanto recebia o soro. Quando ele percebeu que era ela quem tinha entrado na sala, continuou a ler seu documento depois de dar uma olhada na mulher.

“Sr. Renato, como se senti?”, ela perguntou preocupada enquanto se aproximava, examinando a cor do rosto do homem.

“Estou bem!”, respondeu Renato.

“Você ainda está com febre?”, a moça continuou perguntando enquanto inconscientemente estendia sua mão até a testa do homem para medir sua temperatura, ele só ficou observando e permitiu seu toque. A moça suspirou discretamente aliviada depois de confirmar que ele estava com uma temperatura relativamente normal.

Notando as frutas à beira da cama, perguntou: “Você quer uma maçã? Eu vou descascá-las para você.”

“Não estou com vontade!”, disse Renato, recusando.

“Então, o que você gostaria de comer?” à mulher perguntou, piscando e recordando o que o assistente mencionou sobre ele não ter comido nada hoje.

Enquanto esperava que Renato respondesse à sua pergunta, ela não esperava encontrá-lo olhando diretamente para ela em resposta. Por que ele está me encarando? Não é como se eu tivesse trazido comida?

O homem respondeu: “Não, mas quero que você me alimente.” Suas sobrancelhas se ergueram ligeiramente, como se estivesse insinuando que não comeria a menos que ela o alimentasse.

Sem outra escolha, obedeceu aos desejos dele, sentindo que estava tudo bem alimentar um paciente. Em seguida, puxou uma cadeira mais perto da cama e pegou o prato de mingau. “Tudo bem. Vou te alimentar, então chegue mais perto de mim.”

Com uma mão na beira da cama como apoio, Renato se aproximou dela para facilitar as coisas.

Como o mingau ainda estava um pouco quente, a mulher pegou uma colherada e assoprou antes de alimenta-lo. Satisfeito com o tratamento, ele comeu com um sorriso tão amplo que sua covinha apareceu em suas bochechas.

“Está muito quente?” a moça perguntou.

“Está bom”, ele respondeu com os olhos fixos no rosto de Rafaela. Com ela tão perto, o homem conseguia sentir sua fragrância, parecia que ela estava secretamente o provocando.

No entanto, a moça só se concentrou em alimentar o homem. Só quando estava na metade do prato de mingau é que percebeu que Renato estava a encarando. Corando involuntariamente, ela disse: “Não fique só me olhando.”