Continuação…
Allana
Ao entrarmos, ele me colocou no chão e ainda abraçado comigo, ligou as torneiras mesclando a temperatura da água. Eu me afastei um pouco e peguei o shampoo, despejei uma quantidade que fez a espuma subir, enquanto ele me encarava sorrindo.
— O que está olhando? — Perguntei curiosa enquanto me aproximava.
— Apenas admirando o jeito doce como você faz tudo… — Respondeu e me beijou.
Entramos na banheira e eu subi em seu colo, nos encaixei e em meio a um beijo calmo, misturado com leves mordidas, comecei a sentar devagar. Suas mãos apertavam meus seios e em seus olhos eu via uma malícia fora do comum. Inclinei meu corpo para trás e comecei a cavalgar na mesma frequência de suas estocadas.
Me agachei e comecei um sobe e desce lento, então fui aumentando o ritmo alternando com reboladas e algumas apertadas em seu pau, que demonstravam o tesaø em seu rosto com facilidade e se misturavam com arfadas intensas saídas de sua boca, com aquela voz grossa e rouca que molha minha calcinha a quilômetros.
Ainda na mesma posição, me apoiei em seu colo, contrai a musculatura de minha vaginä, então subi devagar. Isso fez com que esse homem se colocasse no comando em segundos, então ele me virou e debruçou meu corpo sobre a borda da banheira, segurou minhas mãos para trás e começou a me penetrar com toda força, me fazendo quase gritar, então abafou meus gemidos com a outra mão, e permanecemos assim até gøzar.
Ele descartou o preservativo e ficamos abraçados na hidromassagem por alguns minutos, recuperando as energias. Então se levantou, vestiu um roupão e foi até o frigobar. Voltou com outra garrafa de vinho branco e duas taças, às serviu e me entregou uma delas.
— A nós?! — Celebrou erguendo a taça e sorriu.
— A nós! — Confirmei, também sorrindo e brindamos.
Ficamos ali relaxando por mais algum tempo e eu bebi o vinho somente no momento do brinde, pois já havia tomado uma taça durante o jantar. Hoje estou muito cansada, então o melhor é não exagerar. Após tomar banho, nos secamos e voltamos para o quarto. Deitamos ainda despidos e ele me puxou para seu peito enquanto conversamos.
— Amor…
— Oi... — Respondi acariciando seu peito torneado.
— Vem, senta aqui. Quero falar contigo. — Pediu ao sentar-se na cama, cobrindo suas partes e me convidou a acompanhá-lo e eu assim fiz, cobrindo-me também com o lençol.
— Estou curiosa! — Expressei após me acomodar e ele iniciou.
— Ainda não fiz um pedido formal e quero fazer as coisas direito. — Segurou minha mão entrelaçando nossos dedos, olhou em meus olhos e continuou a falar. — Allana, você é a mulher mais incrível que eu já conheci. Esses olhos fascinantes e esse sorriso carismático, me conquistaram sem esforço algum na primeira vez que te vi. O destino nos separou, mas ele mesmo se deu conta do erro que cometeu e nos uniu. Nós somos perfeitos juntos e não há razão alguma para ainda não termos oficializado isso que a gente tem. Aceita namorar comigo?
Ao ouvi-lo fazer questão de formalizar nossa relação com um pedido daquele nível, mesmo depois da forma como o tratei até poucos dias atrás, eu tive certeza de seu valor. Porém, apesar de ter gostado, fiquei um pouco envergonhada. Felipe é muito detalhista e como é a primeira vez que eu sinto algo do tipo, fiquei sem ter muito o que responder...
— Sim... Eu quero namorar com você!
Minha resposta fez com que ele se aproximasse de minha boca, me tomando em um beijo cheio de carinho.
— Eu te amo, Allana! — Sussurrou, ainda bem próximo de minha boca.
Agora sim fiquei sem palavras! A intensidade com que ele se expressa, me desconcerta. Apenas dei um breve sorriso em silêncio e lhe dei um selinho.
— Bom... agora que você aceitou ser minha namorada, quero sua opinião. — Encostou-se na cabeceira e me guiou para sentar entre suas pernas.
— Para o que? — Perguntei aceitando o seu convite e me sentei junto dele.
— O que acha sobre usarmos alianças... Você gostaria? — Indagou receoso.
— Eu acho uma ideia bacana! Gostaria, sim!
— Ótimo! Então amanhã vamos ao shopping... Vou te levar para escolher.
— Ok! — Concordei e sorrimos.
Nos deitamos novamente, e ficamos conversando… Algum tempo depois, meus olhos pesaram e eu acabei dormindo. Acordei no dia seguinte, sentindo leves beijos em minha nuca.
— Bom dia! — Falou em meu ouvido e sua voz de sono me fez arrepiar.
— Hum… bom dia! — Respondi manhosa e ganhei um selinho, então me sentei na cama. — Que horas são?
— Ainda é bem cedo, mas eu tenho que ir para a empresa... Você vai?
— Não, eu vou para casa. Estou com um pouco de dor de cabeça...
— Certo! Mas antes, vamos tomar café. — Impôs, pegando o telefone para fazer o pedido…
Comemos juntos enquanto conversávamos e após a refeição, fizemos nossas higienes, nos vestimos e ele me deixou em casa. Ao entrar topei com meu pai, que estava lendo seu jornal na sala.
— Bom dia, pai! — Cumprimentei indo lhe dar um beijo.
Esperei que minha mãe terminasse seu café e quando minha tia chegou, deixei uma fazendo companhia para outra e fui para meu quarto.
Tomei uma aspirina para melhorar o incômodo que a dor de cabeça estava me causando e enviei uma mensagem para Kate.
"Amiga, estou com saudades! Mais tarde te ligo para conversarmos um pouco… beijos."
Coloquei meu celular para carregar e sentei na beira da janela para tomar um pouco de ar…
As horas se passaram e eu já não tinha mais dor de cabeça. Tomei banho, vesti um cropped lilás e uma calça pantalona branca de cintura alta, sequei meus cabelos e fiz messy hair e deixei-os soltos, passei um rosa na boca e desci. Perguntei a Rute sobre minha mãe e ela havia saído com minha tia, então peguei as chaves de seu carro e saí.
Cheguei na empresa e subi para a sala de Gus. Ao sair do elevador só havia uma das secretárias sentada à mesa, o que é estranho, porque até onde sei, Gustavo e Felipe estão trabalhando juntos e essa não é a Rebeca. Me aproximei da mesa e perguntei a ela:
— Bom dia! Meu irmão está em sua sala?
— Bom dia! Sim. — Respondeu sem ao menos me olhar.
— E onde está a Rebeca? — Interroguei.
— O senhor Gustavo pediu que ela levasse alguns documentos para o Fe.
"Mas que petulância!"
— O SENHOR FELIPE, está em qual sala? — Perguntei com ênfase.
— No andar de baixo. — Falou mexendo nos papéis que estavam em cima da mesa.
— Obrigada. — Agradeci e me virei em direção ao elevador, mas senti alguém segurando o meu braço.
— Então é você a patricinha que nunca trabalhou e agora resolveu brincar de dona?
Era a própria secretária! Mas é muito atrevimento mesmo! Porém, depois da forma como ela se referiu a Felipe ainda há pouco e ao ver o nome em seu crachá, entendi do que se tratava, pois lembrei do que Caio e Bia disseram naquela noite. Vou colocá-la em seu lugar!
— Eu não estou brincando de nada… Eu sou a dona! E para você falar que eu nunca trabalhei, primeiro precisa informar-se sobre a veracidade de suas palavras. Agora vá fazer o seu trabalho e me dê licença, eu preciso falar com o meu namorado! — Pronunciei me desvencilhando de suas mãos e segui para o outro andar.
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