Nossas bocas selaram um beijo perfeito, as línguas se encontrando ao mesmo tempo, ansiosas, enlouquecidas, quentes como fogo.
Envolvi seu pescoço com meus braços, grudando o corpo ao dele, afastando qualquer possibilidade de separação. Charles, por sua vez, foi diretamente à minha bunda, apertando-a com força, fazendo-me sentir sua protuberância sob a calça.
Parecia um sonho, o qual se repetiu por tantas noites, sem possibilidade de realizar-se. Era meu “el cantante”. Estávamos juntos novamente, nós dois... E Melody.
O beijo só encerrou quando o ar faltou aos nossos pulmões. Senti minha boca levemente inchada da intensidade dos nossos lábios.
Charles tocou meus lábios com o polegar. Seus olhos estavam escuros e eu conseguia ver neles o desejo daquele homem por mim.
- Eu esperei tanto por você, Sabrina...
Olhei para a calça dele e toquei seu membro sob ela, sentindo sua robustez:
- Esperei exatamente cinco anos e oito meses, “el cantante”. Porque aquela noite no show nós não vamos contar.
- Como não, “garotinha”? Ela pode ter nos dado outro bebê...
Deslizei parte da calça folgada, com elástico na cintura, na parte direita, tendo a visão da cueca boxer preta, não deixando de pensar no que tinha debaixo dela, me esperando:
- Você tem preservativo? – Perguntei.
- Só no outro quarto...
- Que porra!
- Não acha que é tarde demais para nos preocuparmos com isso?
Desci a calça de uma vez, junto da cueca, ajoelhando-me junto com o tecido que chegava aos seus tornozelos.
- Quer me matar, Sabrina? – Ele escorou-se na parede e percebi seu peito inflando conforme sua respiração, que se acelerou imediatamente.
- Sim, quero lhe matar de amor, “el cantante”... E de prazer... – Sorri, umedecendo meus lábios.
Passei a língua delicadamente pela extensão de seu pau, logo em seguida dedicando-me à glande, que chupei ferozmente enquanto o ouvia gemer, sentindo minha umidade intensa e a boceta exigi-lo.
Com a ponta da língua o estimulei ainda mais, observando seus olhos fechados, enquanto se entregava ao prazer da minha boca quente e ávida.
- Assim você vai fazer eu gozar em segundos, “garotinha”...
- Não... Ainda não... – Pedi, mal afastando a boca dele, a voz saindo fraca.
Cansada das delicadezas, abocanhei-o agressivamente, chupando como fiquei a sonhar por tantos anos, enquanto me masturbava. Charles exalava sexo, desejo, luxúria. Peguei sua bunda dura e perfeita e puxei-a de encontro a mim, fazendo seu membro chegar à minha garganta, enlouquecendo-me, observando cada reação dele.
Seus dedos firmes enrolaram meus cabelos e ele foi mais fundo ainda, fodendo minha boca como eu queria.
Quando senti que ele estava prestes a gozar, retirei-o da boca e pus a língua para fora, deixando a entender que era ali que eu queria senti-lo se derramando para mim.
Charles pegou o próprio pau e ia batendo com ele levemente na minha língua enquanto eu sentia seu líquido morno, levemente adocicado.
Engoli tudo e lambi os lábios, provocante, fazendo-o me puxar com força em sua direção, levantando-me do chão. Sua língua apossou-se da minha, nossos gostos se misturando, o prazer não cessando, pois eu sentia seu pau ainda duro se roçando contra mim.
Os lábios sedentos chegaram aos meus seios. Enquanto sugava um, deixando a língua em evidência no bico, apertava o outro levemente, causando-me certa dor, talvez devido à possível gravidez.
Ele ficou ali, sem pressa, dando a mesma atenção ao outro seio. Depois desceu pela minha barriga, alternando entre beijos e lambidas, até chegar ao lugar onde eu esperava.
Escorou-me na parede, tirando-me do foco da água, e abriu os grandes lábios, passando a ponta da língua no meu clitóris. Puxei seus cabelos, enquanto ouvia uma risada abafada dele, que o mordeu levemente, enquanto eu imaginava que estava a perder completamente os sentidos, quase chegando ao êxtase.
- Sua vez de gozar na minha língua, Sabrina... – Os olhos verdes levantaram na minha direção.
Já sabendo o que me esperava, abri os braços e escorei-me entre as duas paredes, abrindo as pernas enquanto ele me fodia com sua língua. A barba roçava na parte mais íntima do meu ser, levando-me a loucura.
Juro que tentei não gritar, sem a certeza de que consegui me conter.
O orgasmo veio intenso, fazendo meu corpo estremecer involuntariamente. Apertei sua cabeça entre minhas pernas, sentindo os braços amolecerem.
Charles abriu minhas pernas e levantou a cabeça, a água do chuveiro caindo nas suas costas, um sorriso debochado:
- Qualquer dia você me mata sufocado no meio das suas pernas, meu bem... Confesso que vou morrer feliz...
Comecei a rir enquanto o corpo dele voltava para o meu, os braços me envolvendo:
- Quero a sua língua...
Pus a língua para fora, obediente. Ele mordeu-a delicadamente, chupando-a em seguida.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Lembranças das noites quentes de verão