Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 391

O bar estava repleto de música de romance e um forte cheiro de cachaça, com luzes suavemente ofuscantes. Mara Lagos fechou os olhos, sem perceber que alguém se aproximava.

"Você tá aqui, Mara!" gritou Cecília Ortega, apressando o passo em sua direção.

Kevin olhou para Cecília, quando de repente uma sombra passou velozmente diante dele, chegando antes de Cecília e o golpeando com força na cabeça.

Cecília ficou estática, enquanto Kevin caía para o lado, com um fio de sangue escorrendo no canto da boca, exibindo um olhar atordoado e confuso – ele também estava bêbado!

Santiago Bravo, com seu rosto belo e uma expressão severa, agarrou Mara, levantando-a e carregando-a nos braços, virando-se para sair.

Mara abriu os olhos, viu Santiago e começou a se debater com fervor. "Me larga, seu cretino, me coloca no chão!"

Os olhos por trás dos óculos de aro fino de Santiago estavam sombrios e frios enquanto ele a segurava firme.

"Ceci, me ajuda!" Mara gritava, chutando e chorando em busca de Cecília.

Cecília avançou rapidamente, agarrou o braço de Santiago.

Tomado pela fúria e pensando ser Kevin, Santiago lançou Cecília para longe com um movimento brusco.

Cecília recuou, chocando-se contra um peitoral largo e logo foi envolvida por braços fortes.

Ela levantou o olhar, paralisada, e se deparou com o rosto do homem.

Rodrigo Navarra estava com uma expressão sombria. "Sr. Bravo, proteger a sua mulher não é problema, mas não machuque a minha gente!"

Santiago então notou que era Cecília e, franzindo a testa, disse em voz baixa, "Desculpe, não foi minha intenção."

Rodrigo tirou o paletó e cobriu os ombros de Cecília, segurando o pulso dela para examinar. "Se machucou?"

Cecília balançou a cabeça, sem dizer uma palavra.

Santiago falou, "Outro dia irei pessoalmente me desculpar com Sr. Navarra e com Cecília, mas agora minha esposa está bêbada, e preciso levá-la para casa. Com licença."

Rodrigo ainda não havia respondido quando Cecília interveio. "Você não pode levar a Mara!"

Mara já não protestava, caída nos braços de Santiago, agarrando-se à sua camisa, buscando conforto. "Santiago, minha cabeça tá doendo muito, tá doendo!"

Era madrugada e estava escuro dentro do carro, exceto pela luz dos postes lá fora, que iluminava suavemente sobre o perfil do homem. Ele falou baixo, "Mara é a noiva de Santiago Bravo, por que você tenta interferir?"

Cecília, com a voz baixa, respondeu, "Eles terminaram!"

"Olhando para eles, parece que terminaram?" Rodrigo questionou com uma expressão preocupada. "Se ainda existe sentimento, mesmo que tenham terminado, eles vão voltar. Você se metendo, só atrapalha."

Cecília com o rosto tenso, indagou: "E se o Santiago tiver aprontado com a Mara, hein?"

"Isso é coisa do casal, você não vai entender!"

"Como não entendo? Deixar outra mulher dormir na própria cama certo?" Cecília não escondia sua indignação.

Rodrigo, um tanto surpreso, hesitou por um instante: "Talvez tenha sido só uma escapada, sabe como é, homem às vezes não manda nos próprios atos!"

Cecília, fervendo de raiva, contestou: "Eu não tolero esse tipo de cena!"

Rodrigo, com olhar profundo, cerrou um pouco os olhos e disse: "Pra que toda essa fúria? Eu não faria isso!"