Bárbarinho observava a rainha.
Com o passar do tempo, já se tinham passado mais de dez anos.
A rainha envelheceu, surgiram pequenas linhas ao redor de seus olhos, mas aqueles olhos verde-azulados jamais mudaram.
Bárbarinho engoliu em seco.
A rainha falou novamente: “Bárbarinho, fale, desde que você fale, eu acreditarei em você.”
Mas Bárbarinho não conseguia falar.
Desde pequeno, passou por tanto, nascido e criado em um porão, periodicamente injetado com drogas...
As injeções para melhorar o gene do corpo realmente doíam... Não lembrava da dor quando bebê, mas após os cinco anos, ele se lembrava de toda dor.
Cada injeção parecia dissolver sua carne e sangue, reconstruindo-o, uma dor inimaginável de ossos partidos que ninguém poderia entender.
Naquela época, Bárbarinho não entendia.
Porque a vida era assim, até que aos dez anos, quando foi levado pela primeira vez para matar, seu robusto físico surpreendeu a todos.
E foi só então que Bárbarinho percebeu como as pessoas lá fora viviam felizes.
Crianças de dez anos iam à escola, mimadas pelos pais, tratadas como tesouros.
Naquela época, o coração de Bárbarinho começou a se encher de ódio.
Bárbarinho era malicioso com o mundo, a beleza da vida nunca tocou a ele, então, por que não destruir esse mundo?
Por isso ele nunca hesitava em matar, até que só se sentia satisfeito quando via as pessoas tremendo de medo, ajoelhando-se e implorando por misericórdia.
Veja, mesmo que eu nunca tenha ido à escola, mesmo que tenha sido abusado desde pequeno, e daí?
As pessoas diante dele, aquele medo, aqueles momentos finais de desespero, eram mais miseráveis do que ele jamais fora!
Nesta psicopatia, a única que ainda mantinha um pouco de sanidade em sua vida era sua princesa.
Toda vez que ele pedia folga para matar, a princesa nunca perguntava onde ele ia, deixava-o ir livremente, e quando ele voltava, ela o olhava com um sorriso sarcástico.
A princesa dizia que ele deveria arrumar uma namorada.
Mas ele não sabia que tipo de pessoa deveria procurar para ser sua namorada.
Foi então que Bobinho entrou em contato com ele.
Bobinho era do mesmo tipo que ele.
Ambos cresceram juntos no porão, então, naquele momento, ele achou que sua namorada deveria ser Bobinho, juntos, começaram a lutar pelo V16.
Bárbarinho nunca achou que estava errado.
No entanto, Bárbarinho parecia não ter ouvido nada, ficando parado lá, olhando fixamente para a rainha com uma expressão idiota, com apenas um pensamento em sua mente: ela está decepcionada comigo.
Ele sentiu como se o céu estivesse prestes a desabar!
Ao ver sua expressão, Bobinho mordeu o lábio, sabendo que não podia contar com Bárbarinho, e voltou sua atenção para Beatriz novamente: “Eu repito, mesmo que vocês me capturem, devem me tratar bem! Caso contrário, eu me mato, e se eu morrer, vocês nunca conseguirão o V16!”
Ao ouvir isso, Beatriz e os outros não mostraram reação alguma.
Beatriz, em particular, estava excepcionalmente calma.
Bobinho queria dizer mais alguma coisa, mas de repente sentiu uma onda de sono intenso, balançou a cabeça e de repente se sentiu instável.
Ela tropeçou e então ouviu Beatriz falar calmamente: “Oh, esqueci de te dizer, o que colocamos ali não era o V16, mas sim duas doses de sedativo.”
Bobinho?
Ela subitamente arregalou os olhos, percebendo o que estava acontecendo.
Isso mesmo, se este lugar estava cheio de armadilhas, claramente preparado para capturar Bárbarinho, como poderia conter o verdadeiro V16?
Assim que este pensamento cruzou sua mente, Bobinho fechou os olhos e desmaiou.
Ela caiu no chão com um baque.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Inversão de Amor: Conquistar o CEO
Cadê o restante!!...
Oieeee...
Atualizar!!!...
Pq não estão mas atualizando esse livro? Gostaria muito lê....
Não estão atualizando mas esse livro,?...
Livro muito bom pena que não tem mas capítulos para lê....