Visto que Lázaro Ferreira ainda não havia despertado, Sheila Senna veio primeiro visitar Kelly. Susana Pereira estava acompanhando e, ao vê-la, falou em voz baixa: "Ela ainda está dormindo, mas às vezes chora um pouco."
A pequena estava deitada na cama, com os braços erguidos ao lado da cabeça, e suas bochechas redondas tinham cílios úmidos, como se ainda guardassem os vestígios de um sonho inquieto. Sheila Senna segurou a mãozinha dela e suspirou: "Ela deve ter se assustado." "Sim."
No quarto ao lado, Lázaro Ferreira abriu os olhos lentamente, sentindo a confusão da anestesia se dissipar. "Sr. Lázaro, acordou?" Marlon Navarro, que estava ao lado da cama, levantou-se imediatamente ao perceber que ele despertara: "Como se sente?"
Lázaro Ferreira franziu a testa, olhou para o seu próprio braço esquerdo, envolto em ataduras bem apertadas. A realidade do hospital se impôs, e a certeza de que a cirurgia já havia sido realizada era clara. Ele balançou a cabeça, apoiou-se no braço direito para se sentar e começou a retirar as cobertas para sair da cama.
"Sr. Lázaro, o que você precisa?" Marlon Navarro rapidamente o impediu: "Diga o que deseja ou devo chamar uma enfermeira? Por favor, não se levante..."
"Ah!" Lázaro Ferreira fez uma careta de desgosto e franziu a testa: "Estou bem, onde está a Kelly? E a Sheila? Elas estão neste hospital? Quero vê-las..."
"Sr. Lázaro, você acabou de acordar; o efeito da anestesia ainda não passou. Não pode se mover assim..."
"Saia da frente!" Marlon Navarro estava em uma situação difícil quando a porta se abriu. Seus olhos brilharam, sua salvação havia chegado!
"Sheila! Você chegou? Por favor, impeça o Sr. Lázaro!" Sheila Senna fechou a porta atrás de si e se dirigiu diretamente para ele.
"Sheila." Lázaro Ferreira engoliu em seco, olhando-a firmemente. Sem que ela dissesse uma palavra, sentiu uma onda de calma invadi-lo.
"Você... você veio? E a Kelly? Você não estava com ela? Ela já fez o exame? Como foi o resultado?" Sheila Senna se aproximou e parou na frente dele, sem dizer uma palavra por um momento. Ele havia acordado e a primeira coisa que perguntou foi sobre Kelly...
"Sim." Sheila Senna soltou sua mão, olhou para sua mão esquerda envolta em ataduras, franziu a testa, pegou um travesseiro e colocou sob sua mão. "O médico disse que esta mão precisa ficar elevada." Aparentemente, ela havia arrumado tudo antes de ir embora, mas ele, ao acordar, acidentalmente desfez o arranjo.
"Está bem." Lázaro Ferreira se acomodou, observando-a atentamente. "Quer água?"
Sheila Senna fingiu não notar o olhar dele que carregava uma intensidade quase palpável. "Vou buscar água para você. Acordar da anestesia costuma nos deixar sedentos." "Por favor, estou mesmo com sede."
Ao lado, Marlon Navarro observava silenciosamente, pensando consigo mesmo: Para o Sr. Lázaro, não importa o que Sheila diga, até veneno provavelmente pareceria doce... Ele não era mais necessário ali. Silenciosamente, Marlon se virou e deixou o espaço, permitindo que Lázaro e Sheila ficassem a sós em seu universo particular.
Sheila Senna havia acabado de encher um copo d'água quando seu celular tocou. "Alô? Diretor Selton." Era Selton Loreto. "Sheila, o que aconteceu? Por que seu celular estava desligado? Que horas são? Por que você não veio para o set de filmagem?"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Insuportável! Esse Ex-Marido Tornou-se Perseguidor!
Eu nunca odiei tanto um personagem, como eu odeio essa Vanessa… Deus do céu! Qu mulher imprestável! O suprassumo do egoísmo… de verdade, ainda acho que esso doença é falsa, só para estragar o casamento de Leandro, outro idiota completo!...
Muito bom 😋😋😋...
Atualização, por favor!...
Esse livro é muito bom. Seria muito bom se atualizasse...