"Mamãe...".
Da sala interior, a voz de Kelly podia ser ouvida.
Lázaro Ferreira olhou para dentro: "Kelly acordou, fique concentrada em acompanhá-la, eu vou cuidar disso."
"Sim."
Sheila Senna assentiu, não havia mais espaço para recusas na situação em que se encontravam.
"Sorria." Lázaro Ferreira a lembrou: "As crianças são muito sensíveis, não deixe Kelly perceber que a mamãe está triste."
"Entendi." Sheila Senna assentiu novamente, ajustou seu estado de espírito e se levantou para entrar na sala.
Depois de ajudar Kelly a se lavar e se vestir, ao saírem para o café da manhã, Lázaro Ferreira já havia saído.
Sheila Senna se lembrou de suas palavras e se manteve estável.
"Vamos comer, hoje temos os capeletti que a Kelly adora."
"Uau! Kelly quer comer muitos!"
...
O impacto da opinião pública não demorou a chegar.
Esta manhã, por alguma razão, a medicação que geralmente era entregue a essa hora ainda não havia chegado.
Sheila Senna decidiu ir até a enfermaria buscá-la.
Assim que saiu, viu a enfermeira entrando.
No entanto, a enfermeira não a notou, mas cumprimentou a auxiliar de limpeza que estava no corredor.
"Veio entregar os remédios?"
"Sim."
"Ai... você acha que o que está nas redes sociais é verdade?"
"Tem fotos, não parece ser falso."
"Ah?" A auxiliar expressou surpresa: "Ela já tem um filho, como pode ser tão imprudente?"
"Ter um filho não muda nada. Ouvi dizer que ela se casou e se divorciou, já é desordenada por natureza!"
"Exato! Aquele Bar Mise-en-Scène é um ninho de ouro para os ricos!"
"Aquele lugar é um celeiro de amantes!"
"!!"
Sheila Senna estremeceu, a raiva subindo da sola dos pés à cabeça, em três passos ela estava na frente delas.
Com um olhar feroz, encarou a enfermeira e a auxiliar: "O que vocês estão falando?"
As duas ficaram chocadas e trocaram olhares confusos.
"Srta. Senna..."
Sheila Senna pálida, com os lábios tremendo: "Isso é uma regra do hospital? Discutir sobre a família de um paciente no quarto?"
"Srta. Senna..."
Sheila Senna sentiu um frio por dentro.
Engoliu em seco: "Entendi."
Depois de desligar, Sheila Senna se sentia perdida e desamparada. Como ela explicaria a Selton Loreto que ela não podia esclarecer?
Só podia esperar.
Esperar por Lázaro Ferreira.
À tarde, por volta das quatro horas, Lázaro Ferreira chegou.
Ao passar pela enfermaria, foi parado pela chefe das enfermeiras.
"Presidente Ferreira."
A chefe das enfermeiras, com um cuidado extremo e uma aparência temerosa, forçou um sorriso e disse: "Desculpe, foi uma falha na minha gestão... ocorreu um pequeno erro..."
Em seguida, ela explicou a situação sobre as enfermeiras e os auxiliares de enfermagem falando pelas costas nos quartos dos pacientes.
Sorrindo sem graça, ela sugeriu: "Eu já as repreendi, que tal se elas pedissem desculpas à Srta. Senna, hein?"
Pedir desculpas?
Lázaro Ferreira virou a cabeça levemente, com os olhos levemente cerrados, um olhar nebuloso e perigoso.
Falar pelas costas?
Como elas ousam?
A pessoa que ele nem sequer suporta ferir, como poderia permitir que fosse intimidada assim? Como poderia suportar tal desrespeito?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Insuportável! Esse Ex-Marido Tornou-se Perseguidor!
Eu nunca odiei tanto um personagem, como eu odeio essa Vanessa… Deus do céu! Qu mulher imprestável! O suprassumo do egoísmo… de verdade, ainda acho que esso doença é falsa, só para estragar o casamento de Leandro, outro idiota completo!...
Muito bom 😋😋😋...
Atualização, por favor!...
Esse livro é muito bom. Seria muito bom se atualizasse...