Ao ver o carro, Sheila Senna instintivamente lançou um olhar para a placa e, sem surpresa, era o carro de Lázaro Ferreira.
O carro parou, e Lázaro Ferreira foi o primeiro a descer. Ao vê-la, ele hesitou por um momento e logo franziu a testa.
Estava em dúvida se deveria cumprimentá-la ou não.
Ele prometeu que não a 'incomodaria' mais...
Com determinação, desviou o olhar e, silenciosamente, caminhou até a traseira do carro para pegar uma cadeira de rodas no porta-malas.
Em seguida, ele levou a cadeira até o degrau da entrada, empurrou-a para dentro do saguão, abriu-a e a fixou.
Depois, voltou para o lado do carro.
Desta vez, abriu a porta do passageiro e se inclinou para dentro.
Murmurando baixinho: "Cuidado, segure firme."
"Sim, estou ciente."
No momento seguinte, Lázaro Ferreira saiu do carro carregando Vanessa Monteiro nos braços, subiu os degraus com leveza e estabilidade, e a colocou na cadeira de rodas.
Então, pegou um cobertor para cobri-la, dizendo: "Está ventando, não pegue frio... Espere aqui um pouco, vou estacionar o carro."
"Sim, claro." Vanessa Monteiro respondeu com um sorriso leve.
Lázaro Ferreira se virou para ir embora, e ao ver Sheila Senna com sua silhueta frágil, pensou se ela não estaria sentindo frio, vestida apenas com uma camiseta naquela noite fria.
Ela estava abraçada a si mesma, provavelmente com frio.
Mas ele agora não tinha o direito de se preocupar com ela...
Lázaro Ferreira desviou o olhar, entrou no carro e o dirigiu até a garagem, como se não tivesse visto Sheila Senna.
Sheila Senna baixou os olhos para o celular, verificando a hora. Por que Pablo Otero ainda não havia chegado?
"Sheila Senna."
De repente, Vanessa Monteiro apareceu, empurrando a cadeira de rodas, olhou para cima e sorriu.
"Há quanto tempo."
"Sim." Sheila Senna respondeu de forma evasiva.
Franzindo a testa discretamente, Sheila Senna se perguntava o que Vanessa Monteiro estava fazendo ali. Não havia muito para elas conversarem.
"Aliás."
Mas, como o vento que não cessa, Vanessa Monteiro não tinha a intenção de deixá-la em paz, perguntou com um sorriso.
"Você...?" Vanessa Monteiro olhou-a com arrogância: "Não tem nada a dizer?"
Sheila Senna não entendia, o que ela poderia dizer?
"Oh."
De repente, Sheila Senna sorriu: "Então eu apenas te desejo parabéns, você conseguiu o que queria."
"Obrigada."
Sem hesitar, Vanessa Monteiro aceitou este 'parabéns'.
Seu olhar se tornou mais sério, e sua voz baixou, carregada de aviso.
"Sheila Senna, você tem que continuar assim... Daqui para frente, continue tratando o Lázaro como um estranho, não fale com ele quando o vir, nem uma palavra!"
Sheila Senna ficou surpresa, isso era uma declaração de posse? Depois de começarem a morar juntos, sua posição mudou, agora ela se sentia mais confiante.
"Sheila!"
No portão da casa, Pablo Otero veio correndo em sua direção.
Sheila Senna olhou para cima e viu que Pablo Otero já estava perto dela, ainda tentando recuperar o fôlego.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Insuportável! Esse Ex-Marido Tornou-se Perseguidor!
Eu nunca odiei tanto um personagem, como eu odeio essa Vanessa… Deus do céu! Qu mulher imprestável! O suprassumo do egoísmo… de verdade, ainda acho que esso doença é falsa, só para estragar o casamento de Leandro, outro idiota completo!...
Muito bom 😋😋😋...
Atualização, por favor!...
Esse livro é muito bom. Seria muito bom se atualizasse...