“Irmã.”
Enzo Garcia aproximou-se novamente de Sheila Senna, curvou-se e a pegou cuidadosamente nos braços, conduzindo-a até a charmosa charrete decorada com flores.
…
À frente, alguns carros abriam o cortejo.
Lázaro Ferreira montava um cavalo imponente; atrás dele, quatro homens carregavam a charrete florida onde Sheila Senna estava sentada.
De acordo com o protocolo combinado, a comitiva de casamento faria um passeio ao redor da fazenda, seguindo um trajeto pré-determinado que duraria cerca de uma hora, antes de retornar ao local inicial.
O dia estava especialmente bonito.
O sol brilhava forte, o céu era de um azul intenso e sem uma única nuvem, como se tivesse sido lavado pela chuva da noite anterior.
Uma banda acompanhava o cortejo, e o som dos instrumentos e tambores ecoava quase até as nuvens.
Naquela região, não havia tradição semelhante para celebrações de casamento; por isso, a procissão chamava a atenção de muitos curiosos ao longo do caminho.
Ao mesmo tempo, recebiam inúmeros votos de felicidade e prosperidade.
Entre os convidados, alguns já estavam preparados para distribuir doces e pequenas lembranças a todos que encontravam pelo percurso.
Era uma festa em que todos que presenciassem, tinham direito à sua parte.
Dentro da charrete, Sheila Senna, por trás da delicada cortina de tule, observava em silêncio o cenário vibrante lá fora.
“Quanta alegria!”, pensou ela.
Sentar-se naquela charrete lhe proporcionava uma sensação sutil e estranha.
O tempo parecia se alongar, arrastando-se calmamente, como se cada segundo fosse precioso.
…
Uma hora depois, retornaram à fazenda.
A charrete parou.
Do lado de fora, ouviu-se a voz de Leila Domingos: “Sheila, chegamos.”
“Sim.”
“O Presidente Laranjeira está vindo.”
Instantes depois, uma mão afastou suavemente a cortina de tule e se estendeu em sua direção.
Os dedos eram longos, as juntas bem definidas.
“Sheila.”
Sheila Senna segurava um leque redondo, mostrando apenas os olhos sorridentes por trás do véu, fitando o homem à sua frente.
“Venha.”
No rosto de Lázaro Ferreira, um sorriso floresceu. “Aqui.”
Ele tirou a flor vermelha que usava no peito e ofereceu uma das pontas para ela.
“Obrigada.” Sheila Senna sorriu suavemente, recebendo a flor e segurando-a com carinho.
“Pode descer.”
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Insuportável! Esse Ex-Marido Tornou-se Perseguidor!
Eu nunca odiei tanto um personagem, como eu odeio essa Vanessa… Deus do céu! Qu mulher imprestável! O suprassumo do egoísmo… de verdade, ainda acho que esso doença é falsa, só para estragar o casamento de Leandro, outro idiota completo!...
Muito bom 😋😋😋...
Atualização, por favor!...
Esse livro é muito bom. Seria muito bom se atualizasse...