Genro Bem-sucedido romance Capítulo 392

Na cidade velha, a casa de Fernandes.

Vinícius desamarrou todas as cordas do corpo de Fernandes. Fernandes esfregou rosto e disse:

- Eu não esperava que você fosse tão capaz de lutar. Havia tantos homens com o careca mas eles não puderam ajudá-lo.

- Levando em conta que você me salvou, não vou te expulsar, mas não te conheço e não sei qual é seu propósito. Se você quiser me perguntar sobre algo, precisa dar dinheiro primeiro. Contanto que você me dê dinheiro, eu direi qualquer coisa que sei.

Vinícius sorriu, ele realmente não conseguiu imaginar como um chefe poderoso de 20 anos atrás, se tornou passo a passo um canalha agora.

- Você tem certeza de que vai me contar se eu dou dinheiro? - Vinícius perguntou.

- Claro, estou precisando de muito dinheiro agora. Como eu poderia perder a oportunidade de ganhar dinheiro? - Fernandes parecia um homem ganancioso.

- Bem, eu quero saber sobre Mabram. Contanto que você diga, dinheiro não é problema - disse Vinícius.

Fernandes, que originalmente estava olhando para Vinícius com o rosto confuso, congelou por um tempo depois de ouvir as palavras de Vinícius. E então sua expressão mudou em um instante, e uma sensação de frio indescritível emergiu de todo o seu corpo.

Ele olhou para Vinícius com indiferença, e empurrou as costas dele diretamente para fora da porta.

Vinícius olhou para Fernandes com confusão e disse:

- Você não disse que iria falar tudo se eu desse dinheiro?

Fernandes deu a Vinícius um olhar frio e repreendeu:

- Apresse-se, eu não sei o que é Mabram. Não venha até minha casa mais.

Depois de dizer isso, Fernandes fechou a porta com força diretamente.

Vinícius olhou para a porta trancada, deu um passo à frente e bateu duas vezes, mas desta vez, não houve nenhum som de dentro.

Ele balançou a cabeça impotente, parecia que não era fácil perguntar sobre Mabram da boca de Fernandes.

- Apenas espere alguns dias e tente novamente - Vinícius murmurou, a seguir, caminhou em direção aos lugares da cidade velha que estavam em aluguel.

Ele tinha que morar mais perto de Fernandes nesses dias, para que ele pudesse vigiar Fernandes.

Quando ele chegou aqui, já viu que em frente à casa do Fernandes tinha uma placa em que escrevia “Aluga-se” no segundo andar, então ele quis ir até lá para perguntar.

Embora as casas da cidade velha fossem um pouco precárias, e muitas das casas fossem semelhantes às da vila, Vinícius não se importou com as condições de vida. Sua principal tarefa agora era perguntar a Fernandes sobre Mabram. Mesmo ficar alguns dias em tal lugar não foi nada.

Enquanto caminhava para a frente, o telefone de Vinícius tocou e era de Zilda.

- Querida, o que foi? - Vinícius perguntou.

- Eu não consigo te encontrar se não tiver nada? - Zilda parecia estar com muita raiva como se tivesse comido pólvora.

- Claro que pode. Mas agora ainda tenho algo para fazer, você… - Vinícius disse com sorriso, não sabendo o que aconteceu com sua esposa.

- Você está insinuando que seu assunto é importante, e eu sou aquela desocupada, certo? - Zilda disse novamente mal-humorada.

Zilda ficou muito estimulada com as palavras da mulher no bar. E depois de sair do bar, Zilda ainda podia ouvir as pessoas em vários lugares dizendo que ela não era digna de Vinícius.

Originalmente, ela ainda podia manter calma, mas depois de ouvir tantos comentários negativos dos outros, ela até começou a duvidar que se ela pudesse se combinar com Vinícius.

Vinícius sentiu a instabilidade emocional de Zilda e perguntou cautelosamente:

- Querida, você está com algum problema? Se sim, vou ligar para Cássio e pedir que ele te ajude.

Tinha um quarto no segundo andar que ficava de frente para a casa de Fernandes. Havia uma janela lá, e ele pôde ver a porta da casa de Fernandes pela janela. Vinícius morava aqui e pôde observar as ações de Fernandes muito bem.

Depois de ver o quarto, Vinícius foi assinar um acordo diretamente com a garota, pagou o dinheiro e depois comprou algumas necessidades diárias simples da garota.

Quando assinaram o acordo, Vinícius sabia que o nome da menina era Paz. A família dela tinha várias casas na cidade velha, que eram especialmente alugadas. Aliás, também faziam alguns aluguéis de curta duração e vendiam necessidades diárias.

Depois de assinar o acordo, Paz olhou para Vinícius e perguntou:

- Que tipo de trabalho você faz?

Vinícius pensou nisso e disse:

- Eu estava trabalhando em uma planta de construção. Agora terminei o trabalho e não tenho lugar para morar, então vim aqui alugar um quarto para morar por alguns dias.

Paz assentiu. Ela não estava preocupada em alugar o quarto do andar de cima para um homem. A delegacia da cidade velha ficava a apenas uma dúzia de metros da casa dele. Ela não achava que alguém cometeria assassinato em um lugar assim.

Claro, ela achava que Vinícius era agradável aos olhos, e não devia ser uma pessoa má.

A tarde inteira, Vinícius estava no quarto observando a casa de Fernandes. Fernandes não saiu a tarde toda, o que fez Vinícius se sentir um pouco entediado.

À noite, ele desceu para ir ao banheiro. Só havia um banheiro no primeiro andar desta casa. Ele só pôde descer se quiser ir ao banheiro.

Quando ele caminhou até a porta do banheiro, Vinícius empurrou a porta diretamente e entrou. Nesse momento, ele percebeu que havia uma garota nua dentro que estava tomando banho.

Aquela menina não era Paz, ela era mais bonita do que Paz. Ao ver a porta sendo aberta, a menina ficou estupefata, então gritou:

- Pervertido! Pega pervertido!

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