Depois que Zilda terminou a infusão do soro, ela saiu do hospital junto com Vinícius.
Ele estava atordoado até chegar à entrada do hospital, as palavras de Zilda ainda ecoavam em seus ouvidos, especialmente a sensação de Zilda soprando bafo quente em seu ouvido, fazendo com que seu corpo gerasse hormônios ao extremo.
- Olhe para você! Só te dei um beijinho, tem a necessidade de ficar saboreando a sensação por tanto tempo? - Zilda olhou para Vinícius com um pouco de beicinho.
Vinícius sorriu todo abobado, parecendo um idiota com problema mental.
Embora o beijo o fizesse relembrar da sensação com prazer, foram aquelas palavras de Zilda que realmente o fizeram enlouquecer.
Vinícius estava entusiasmado com a idéia de que poderia fazer algo com a Zilda quando ela se recuperaria de seus ferimentos.
Ele levou Zilda de volta para Ouro Baía, não parou de rir no caminho inteiro até lá, fazendo Zilda se arrepiar de leve.
Quando parou em frente à mansão, Vinícius viu Larissa parada ali e pensou em coração o que ela estava fazendo aqui fora em vez de ficar dentro da mansão.
Ele e Zilda saíram do carro, caminharam até Larissa e perguntaram:
- Larissa, o que você está fazendo aqui de pé?
Quando Larissa viu que Vinícius e Zilda tinham voltado, ela os cumprimentou com pressa e disse:
- Vocês finalmente voltaram, a senhor Isabel disse que alguém tinha morrido na mansão e que não era mais possível viver aqui. Ela confiscou minha chave e trancou as portas da mansão, não tenho como entrar, então só pude esperá-los aqui.
Vinícius franziu a testa, Amanda já tinha sido removida, mas ainda havia essa bendita em sua casa, e não importava o quê, ele não poderia matar a Isabel. Enquanto eles viviam juntos no futuro, as dores de cabeça certamente continuariam.
- Então para onde eles foram? - Zilda perguntou.
- Eles disseram que iriam achar um hotel por aí e passar alguns dias lá primeiro, não tenho certeza exatamente para onde foram. - Larissa respondeu.
Zilda suspirou impotente, não havia nada que ela pudesse fazer em relação a essa sua mamãe.
- Eles não querem morar aqui, mas nós moraremos. Larissa, suponho que você não se importaria, certo? - Zilda perguntou.
- Eu não me importo, afinal de contas, se não morarmos aqui, não teria outro lugar para ficar. -Larissa também tinha um olhar de impotência no rosto.
Quando Vinícius estava prestes a abrir a porta, Isabel veio correndo de não muito longe e gritou:
- Ninguém vai abrir esta porta! Já morreu gente nesta casa, então se você abrir a porta, vai liberar a energia ruim lá de dentro e os espíritos dos mortos vão se apegar a você. No fim, eu ainda serei a azarada.
Vinícius virou a cabeça em direção a ela e viu que não só Isabel tinha vindo, mas Gilmar também ofegava atrás dela, carregando duas grandes malas.
Os dois haviam planejado ficar em um hotel, mas considerando que tinham 600 mil em dinheiro com eles, temiam que se ficassem em um hotel barato, o dinheiro seria roubado. Porém, também não podiam se dar ao luxo de ficar em um hotel caro.
Mesmo com os 600 mil em dinheiro, Isabel ainda tinha a mesma mentalidade pobre como antes, ela simplesmente não podia gastar muito dinheiro em hotéis quando saíam.
Então os dois ponderaram um pouco e voltaram, pensando em pedir a Vinícius que pagasse a conta do hotel para que eles morariam lá fora.
Embora tivessem medo de Vinícius na época, a sensação se desvaneceu com o passar do tempo, porque Vinícius não os tratava daquela maneira. E com a Zilda por perto, Isabel sentiu que ainda podia mandar Vinícius como sempre fez.
- Vinícius, você está mimando demais minha mãe, não pode simplesmente fazer tudo que ela diz, senão ela se tornará cada vez mais irracional no futuro.
- Na verdade, eu também não acho que seja uma boa idéia continuar vivendo aqui, então vamos apenas seguir a vontade dela dessa vez. É apenas um lugar para morar, não há necessidade de ficarmos discutindo nisso por muito tempo - Vinícius disse com um sorriso.
Ele não queria perder tempo em assuntos tão irrelevantes, agora Vinícius estava em uma altura que Isabel simplesmente não conseguia entender, ele era apenas preguiçoso demais para discutir com ela, e muito menos se importava com o que ela pensava.
Isabel tinha um sorriso presunçoso no rosto, ela sabia que Vinícius a ouviria, porque ele não queria sua filha ir. Isabel achava que enquanto Zilda estivesse lá, ela seria sempre capaz de controlar Vinícius.
Ela virou sua cabeça para Larissa e disse com repulsa:
- Larissa, como você pode ouvir, nossa família não vai mais viver aqui, então não temos mais necessidade de mantê-la como babá. Daqui pela frente, você não tem mais que ficar aqui. Vinícius vai te pagar o dinheiro e você poderá ir embora logo.
O rosto de Larissa mostrou instantaneamente uma pitada de desânimo. Enquanto estava do lado de fora, ela havia considerado esta possibilidade e não esperava que se tornasse realidade tão cedo.
Mas ela também entendia que não havia necessidade dessa família ficar com ela neste momento, e fazia sentido que Isabel a mandasse embora.
- Então não vou mais atrapalhar vocês. Vinícius, você já me deu dinheiro suficiente antes, não tem a necessidade de me dar o dinheiro do mês passado. Bem, eu vou indo.
Larissa se virou para sair.
Nessa hora, Vinícius segurou seu braço e disse com um sorriso:
- Quem disse que não vou mais precisar de Larissa? Mesmo nos mudamos para outro lugar, ainda precisaremos dela para cozinhar para nós. Ela é um membro indispensável de nossa família.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Genro Bem-sucedido
Olá quando vão liberaram mais capítulos estou aguardando faz uns 6 meses gostei muito da história...
Quando saem novos capítulos?...
Quando a saida de novos capítulos...
Quando a saida de novos capítulos?...