No salão de jogos, Vinícius virou-se para olhar em volta depois de ter rebentado a máquina de boxe, e caminhou imediatamente para Judite depois de ver alguns deles de pé ao lado.
Ele sorriu e olhou para Raúl, que estava envergonhado, e disse:
- Acho que não sou mau, não acha?
Raúl fez um sorriso frio e disse:
- De que se orgulha tanto? Não vê que a máquina está funcionando mal, tem a certeza que a máquina foi batido mal por si? E se por acaso ela estiver quebrada?
Judite virou a cabeça para olhar para Raúl e disse com algum desagrado:
- Aquela máquina estava obviamente avariada por Vinícius, como poderia ter-se avariado? Penso que Vinícius é muito bom, porque é que não admite?
Raúl ficou tão envergonhado com as palavras de Judite que não sabia como responder.
Eliana disse para Raúl:
- Ele é apenas mais forte, não é? Mesmo que seja forte, ele não foi treinado na aldeia? Não me intresse quanda forte ele tem, ele só pode ser um trabalhador migrante por toda a vida.
Judite estava indignada, e agora já não queria falar com Eliana e Raúl.
Nesse momento, alguns homens aproximaram-se deles, e caminharam diretamente em direção a Vinícius, com um aspecto desagradável.
O homem em frente disse em voz fria quando chegou a Vinícius:
- Você avariou a nossa máquina no salão de jogos, agora precisamos que venha connosco ao escritório para fazer reparações.
Eliana e Raúl, que tinham ficado um pouco perturbados, riram-se em voz alta das palavras do homem.
- Que castigo, foi tão arrogante mesmo, mas agora foi pedido por pagar por isso, tem dinheiro?
Raúl riu impiedosamente.
Vinícius não esperava que estas pessoas viessem e lhe pedissem para pagar, por isso ficou um pouco chocado. Mas não o levou a sério, afinal, era apenas uma máquina de boxe que não valiou muito.
Judite, por outro lado, ficou um pouco descontente. Olhou para os homens e questionou:
- Esta máquina está avariada ser da sua responsabilidade, porque é que ele a deveria pagar? Ele estava apenas a dar-lhe um murro, você coloca esta máquina aqui para que outros a esmurrem, e agora que está avariada, significa apenas que vocês não manteram a máquina correctamente.
O homem da liderança olhou imediatamente para Judite e disse:
- Não se intrometa aqui, não tem voto de falar aqui.
- Estou a tentar argumentar convosco. O que está fazendo?
Judite recusou-se a acolher.
Eliana puxou por Judite e disse:
- É assunto dele, não interfira, esta é uma oportunidade para o testar, se ele não pode pagar tanto, é um homem pobre.
- Onde fica o seu escritório? Eu pago por esta máquina, leve-me lá.
Vinícius estreitou os olhos e olhou para os homens à sua frente, algo de estranho se passava na sua mente, ele tinha a sensação de que estes homens não se pareciam com funcionários do salão de jogos.
Quando viram que Vinícius tinha concordado em pagar, viraram-se imediatamente e conduziram-no para o escritório.
Judite viu e seguiu imeditamente. Ele não queria que Vinícius sofresse esta perda, afinal, o equipamento do salão de jogos não podia estar sempre em bom estado e Vinícius não o fez de propósito, pelo que não devia ser ele a pagar.
Eliana e Raúl olharam um para o outro e seguiram-nos. Naturalmente não estavam lá para falar por Vinícius, apenas queriam ver as piadas de Vinícius, e na sua opinião, se pudessem fazer Vinícius sentir-se humilhado, ele desistiria de ficar com Judite.
Os quatro chegaram ao escritório, e os homens que os tinham trazido, sem se importarem, bloquearam a porta quando estavam todos lá dentro.
Vinícius virou-se, olhou para os homens e disse com uma voz fria:
- Quem são vocês? O que estão pretendendo?
- Eles são o pessoal do salão de jogos, claro que querem que você pague por ele, o que acha que eles querem?
Disse Eliana com um sorriso frio.
Assim que ela acabou de dizer, um grande grupo de pessoas com varapaus entrou pela porta.
Eliana ficou tão assustada que se escondeu apressadamente atrás de Raúl, sem sequer pensar que estas pessoas não eram realmente o pessoal do salão de jogos.
Raúl também olhou para estas pessoas com olhos estreitos e murmurou:
- Este miúdo não se devia ter ofendido com alguém com quem não se devia ter ofendido, olhando para esta situação, ele não devia ser uma pessoa simples. Judite, digamos que você não deveria chegar tão perto desse lixo, agora você pode ver claramente, além de ser um idiota, ele também é uma pessoa má.
Com isso, Raúl estava prestes a conduzir Eliana e Judite para o exterior.
- Meus senhores, isto é entre vós e este rapaz, não temos nada a ver com ele, apenas viemos aqui por engano, deixem-nos sair.
Raúl falou.
O homem que estava guardando a porta deu um empurrão a Raúl e disse-lhe, dizendo:
- Se entrar por esta porta, não pode sair. Quem se importa se você tem relação com ele ou não, mas hoje o Paulo atiçará esse lixo. Você veio com ele, só espera o Paulo lidar com isso juntos. Se você quer culpar, você culpa com esse lixo.
O rosto de Raúl mudou e ele perguntou:
- Paulo, de que Paulo está falando?
- Sou eu.
Quando Vinícius ouviu as palavras de Paulo, um sorriso apareceu no seu rosto e ele disse:
- Se não estou enganado, foi Yolanda e Pablo que lhe disseram para vir, estão ambos do lado de fora da porta neste momento, deixe-os entrar.
Gostava de dizer que Vinícius era notório por ser um lixo, havia muitos deles em Kievlalo, mas em Slahalo só havia uma Yolanda, e agora que este Paulo disse tais coisas, é óbvio que só poderia ter sido Yolanda a dizer-lhe.
A única pessoa que podia pedir a Paulo para vir foi Yolanda, e Vinícius sabia muito bem que, dado o carácter de Yolanda, ela nunca esqueceria o incidente que ontem ladrava na pista de corrida.
Pablo e Yolanda estavam de facto do lado de fora da porta, não esperavam que Vinícius adivinhasse tão rapidamente que Paulo tinha sido instruído por eles. Portanto, como já tinham sido adivinhados, não valiou a pena esconder-se, afinal Vinícius seria um cadáver que nunca mais falaria, por isso não importava se ele sabia ou não.
Ambos os entraram no escritório e olharam para Vinícius com zombarias na cara.
- Vinícius, não esperava que fosse assisado para adivinhar que éramos nós, mas já é um homem moribundo, e seria um sinal de respeito para você saber por quem queria matar-se.
Pablo falou.
Os rostos de Raúl e Eliana ficaram pálidos quando souberam que queriam matar Vinícius.
Judite também parecia assustada, virou a cabeça para olhar para Vinícius e descobriu que ele estava calmo, como se ele não tivesse levado este assunto a sério, o que a fez pensar: será que Vinícius não tinha medo nenhum?
- Paulo, isto realmente não tem nada a ver connosco, deixa-nos ir, prometemos não contar a ninguém sobre isto.
Raúl disse com desespero no rosto.
Paulo mostrou um sorriso frio e disse:
- Ouviram a história, quem sabe se vão contar a alguém. Não se preocupem, não vou matá-los, vou apenas torná-los burros, para que vocês não tenham a chance de falar sobre isso.
Eliana estava quase chorando quando se virou para Vinícius e amaldiçoou:
- A culpa é sua, se não fosse você, não estaríamos nesta confusão. É um flagelo, não devia estar vivo!
Judite parou Eliana e disse:
- Eliana, acalme-ee, tenho a sensação de que Vinícius não vai deixar-nos aconteçer nada.
- Ele é apenas um falhado, e Paulo é um grande homem em Slahalo, com todos os seus homens, ele não consegue lidar com um falhado? Não seja tão cândida.
Yolanda zombou.
Judite mordeu o lábio e virou a cabeça para olhar para Vinícius, ela esperava agora desesperadamente que Vinícius podeira desencalacrar a situação tão precária como a que ele fez naquela noite.
Vinícius sorriu, depois avançou e disse com um sorriso:
- Ela tem razão, isto não tem nada a ver com eles, não vou deixar que nada lhes aconteça.
- Vocês queriam enfreatar-me através desta maneira, que já tocaram no meu fundo, e vou deixar-vos ser arrependados de ter tomado tal decisão.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Genro Bem-sucedido
Olá quando vão liberaram mais capítulos estou aguardando faz uns 6 meses gostei muito da história...
Quando saem novos capítulos?...
Quando a saida de novos capítulos...
Quando a saida de novos capítulos?...