Quebrei a cabeça e mencionei alguns pratos.
“Estarei aí em quinze minutos!”
Após desligar, a Sra. Escobar soltou uma risadinha. “Que casal amoroso! Letti, por que você não tenta ter outro filho na primavera? Mal posso esperar por isso!”
Fiquei surpresa. “Outra criança?”
Nunca pensei em engravidar novamente após o aborto. Como não consegui proteger meu primeiro bebê, não ousei sonhar em ter outro.
“Scarlet, você é mais cruel do que imaginei!”
Do nada, Suzana entrou correndo e derrubou minha tigela no chão.
“Por acaso, alguma vez te ofendi?”, ela apontou para mim e exigiu com raiva.
Hã?
Fiz uma careta em confusão. “O que eu fiz?”
“O incidente de dez anos está em todos os noticiários! Além dos Vasconcelos, você e eu somos as únicas que sabemos disso! Diga-me, por que eu abriria a boca e arruinaria minha própria reputação? Só pode ter sido você!”
Uma fúria a tomou.
Suzana se abaixou e pegou um caco de vidro quebrado do chão e veio na minha direção.
Como eu não estava esperando por isso, não pude esquivar a tempo.
O caco estava prestes a cortar minha bochecha quando alguém, de repente, a segurou.
Atordoada, olhei para cima e vi Pedro.
O sangue começou a escorrer de sua mão.
Imediatamente, afastei Suzana e olhei para meu esposo com preocupação. “Você está bem?”
Me aproximei para ver sua ferida. O fragmento de vidro perfurou sua pele, criando um corte profundo.
“Está doendo?”
Ele acariciou meu cabelo com a outra mão. “Não. O que aconteceu?”
Suzana recuperou a compostura. “Você deveria perguntar isso a mim! Sua mulher é cruel o suficiente para conspirar contra sua própria parente!”
Com as sobrancelhas franzidas, Pedro respondeu: “Mesmo que seja cruel, ela nunca tentaria cortar o rosto de outra pessoa com um objeto pontiagudo!”
Uma pitada de raiva se infiltrou em sua voz.
Com isso, Pedro me puxou para fora da cozinha e me levou para o nosso quarto. Peguei o kit de primeiros socorros da mão da Sra. Escobar e o segui obedientemente.
Quando chegamos, limpei sua ferida com cuidado. Parte do sangue já havia secado.
“Dói?” Era um corte profundo, então não pude deixar de estremecer ao passar o algodão nele.
Negando com a cabeça, ele riu levemente. “Você está sentindo pena de mim?”
Apertei os lábios e suspirei. “Não aja por impulso da próxima vez.”
“Idiota”, ele disse e acariciou minha bochecha. “Você é preciosa para mim. Da próxima vez, lembre-se de se esquivar rapidamente, ok?”
Assenti e voltei a enfaixar seu machucado.
“Acho que outra pessoa está envolvida nesse escândalo”, eu disse finalmente.
Seu olhar escureceu. “Fique fora disso. O assunto da família Vasconcelos não tem nada a ver conosco. Cuidarei da tia Suzana.”
Fiquei em silêncio.
A morte de Marcus deixou um vazio em meu coração. Eu não poderia esquecê-lo. No momento, eu não conseguia sentir pena de Suzana, pois ela havia causado isso a si mesma.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Ficar ou correr?
Ainda nada......
Cadê o restante?????? Q demora e descaso com o leitor...
Mais de um mês sem atualização por novos capítulos......
Cadê os novos capítulos???...
Aguardando os próximos capítulos... serão os finais?...
Tentando desbloquear o capítulo usando as moedas e está dando erro....
Procurem o livro se você me ama, é o mesmo que ficar ou correr? Muda somente o nome dos personagens, Procurem no freenovel...
Demorou tanto pra ser publicado e quando volta é somente 2 capítulos por dia! Porque não lança o livro todo logo? Nem q seja pra comprar, aí aguento mais ter que ficar lendo 2 capítulos por dia que só sai depois de meia noite...
Não deveriam ser 5 capítulos por dia?...
Foi tanto tempo sem atualização que tive que voltar uns 30 capítulos só pra saber em que pé estava a situação. Já tinha esquecido um monte de personagens... espero que esse não seja mais um desses livros enormes que enrolam sem necessidade e acabam com um final patético sem emoção....