Ficar ou correr? romance Capítulo 282

"Não importa", respondeu.

Em pouco tempo, voltamos à mansão.

Chegando em casa, tomei um banho rápido. Quando saí do banheiro, Pedro estava na varanda e falava com alguém ao telefone. Como a porta não estava fechada, sua voz se espalhava pelo quarto. Estava falando com Rebeca.

"Rebeca, não envolva a Scarlett nos seus assuntos”, disse com uma voz triste.

"Pê, como assim?" A voz de Rebeca era estridente. "Ela me dedurou?"

"Não!" Ele falou em voz baixa. Ouvindo meus passos, se virou e entrou no quarto.

Podia ouvir a voz insatisfeita de Rebeca.

"Então por que acha que fiz isso? Acha que sou tão terrível assim?"

Ele não ia perder seu tempo discutindo com ela.

"Esta é a última vez. Se for por causa da sua mãe, pode vir até mim. Scarlett é minha esposa, sou responsável por ela.”

“Pedro de Carvalho!", Rebeca gritou com raiva. “Minha mãe estava tentando me proteger. Ela errou? Por que insiste em atacá-la?"

Pedro franziu a testa quando seu olhar pousou em mim. Ele gesticulou para que eu secasse meu cabelo. Inclinei a cabeça e parei ali mesmo. Após me lançar um sorriso, disse com uma voz grave:

"Estava tentando buscar justiça para o meu filho. Eu errei?"

Uau, que resposta brutal.

Rebeca imediatamente desligou. Pedro jogou seu telefone na cama e pediu que eu me sentasse. Ele pegou minha toalha e começou a secar meu cabelo. Seu telefone continuou tocando sem parar.

"Você devia atender", falei, olhando para o telefone.

"Eu vou. Depois de secar o seu cabelo”, falou com calma.

Levou um tempo para secar meu cabelo. Finalmente, ele estava pronto para sair. Quando saiu, voltei para a empresa. Queria falar com Marcos sobre o projeto de IA porque era relativamente novo. Procurei por ele, mas não o encontrei. Sua assistente me informou que Marcos estava no hospital com o pai, que estava em seu leito de morte. Imediatamente liguei para o Marcos, mas ele não atendeu. Não sabia o que estava acontecendo, então liguei para Suzana. Quando ela atendeu, a única coisa que pude ouvir foram gritos desesperados, mas não reconheci sua voz.

"Sra. de Carvalho, o que aconteceu com o Benjamin?"

Benjamin morreu? Ele não estava bem?

"O que houve?", Marcos perguntou, assim que retornou para o quarto.

Ainda estava em choque devido ao ataque de Clara. Balançando a cabeça, respondi:

"Não sei. Ela me atacou assim que cheguei. Acho que está muito abalada."

Pouco depois, Suzana apareceu. Ao ver Clara, que estava à beira de um colapso nervoso, franziu as sobrancelhas e veio até mim.

"Esta bem?"

Assegurei-a de que estava tudo bem. Mas naquele momento, estava preocupada com o Marcos. Seu pai tinha acabado de falecer, e sua mãe estava devastada. Ele parecia calmo, mas me perguntava como ele realmente se sentia.

O corpo de Benjamin foi levado até a funerária para ser queimado. Seu funeral seria realizado no mês seguinte.

Depois de cuidar de tudo e mandar sua mãe para casa, Marcos se aproximou de Suzana.

“Meu pai deixou o Grupo Vasconcelos para você. Entregarei o cargo o mais rápido possível e voltarei para Rotterdam o mais rápido possível," ele disse com frieza.

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