Ficar ou correr? romance Capítulo 1130

Com ele por perto, Pedro não precisaria fazer tantas viagens entre a empresa e casa todos os dias. Meu sorriso se alargou ao pensar que Pedro poderia ter mais tempo livre. “Você deveria ir para casa verificar como está sua família depois de tanto tempo longe.”

A esposa dele tinha acabado de dar à luz não fazia muito tempo, quando ele foi designado para Moranta. Como Pedro não sabia como cuidar de seu subordinado, era meu dever como esposa dizer algo gentil em seu lugar.

“Sim.” A menção à sua família fez um sorriso surgir no rosto de Júlio. “O Sr. Carvalho me deu meio dia de folga. Já passei por lá mais cedo.”

Pedro?

Olhei para meu marido com um leve ceticismo. Poderia esse notório chefe ser tão atencioso assim?

Pedro sorria orgulhosamente, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Então, ele se recostou na cadeira e voltou aos negócios. “A partir de agora, Júlio ficará comigo, enquanto a Stella se tornará sua assistente pessoal. Leve-a com você sempre que sair.”

Fiquei perplexa com essa decisão peculiar de colocar sua fã ao meu lado. Ele estava tentando ajudar ou criando problemas para mim?

Não tive a oportunidade de protestar antes que Stella e Júlio, simultaneamente, expressassem suas concordâncias e saíssem.

“O que está acontecendo aqui?” Estreitei os olhos para Pedro assim que a porta se fechou. “Está tentando me fazer abrir mão das minhas ações e colocando a Stella para me vigiar. O que você realmente quer?”

Pedro deu de ombros de maneira astuta. “Quem disse que estou a colocando para fazer isso?”

Eu ri com desdém. “Certamente ela não está aqui para me proteger, certo?”

Minha assinatura em troca de Stella Campos não era negócio. Era coerção!

O canto dos lábios do homem se levantou enquanto ele me olhava como se eu fosse uma ovelha prestes a ser sacrificada. “Nós somos marido e mulher, então não há necessidade de colocar dessa forma. Considere isso como uma maneira de carregarmos os fardos um do outro.”

Ele estava totalmente na dele antes de parar e exalar um suspiro, como se estivesse em um dilema. “Como você sabe, estou bastante sobrecarregado com tudo o que está acontecendo na empresa. Não acho que conseguiria lidar se você me empilhasse mais responsabilidades. Considere que você está me fazendo um favor. Apenas assine, poderia, Sra. Carvalho?”

O homem já havia circundado meu corpo e me envolvido em seu abraço. Ele falava com a caneta na mão, apenas aguardando minha assinatura.

Olhei com desconfiança para o entusiasmo com que ele me abordava. Parecia que ele realmente gostaria que eu me afastasse do covil de ladrões que era o mundo corporativo.

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