Clarice estava parada na escada, observando a cena com um sorriso suave nos lábios, e virou-se para a enfermeira ao seu lado, dizendo: "Vamos voltar ao quarto."
A cuidadora, não querendo demorar, assentiu com a cabeça e ajudou Clarice a voltar para o quarto.
Ivana esfregou a testa, tentando suprimir os seus sentimentos negativos, antes de entrar no hospital.
Ela ainda tinha duas cirurgias hoje e não podia simplesmente dar-se ao luxo de se sentir triste.
Ao sair da sala de cirurgia, notou que o céu já começava a escurecer.
Quando Ivana voltou ao seu escritório, viu Heitor sentado lá dentro.
Ela hesitou por um momento antes de falar.
"Veio perguntar sobre a situação da Srta. Jesus?"
Heitor olhou para ela com uma expressão um pouco mais séria.
"Você não sabia que o seu pai teve alta hoje?"
Ivana ficou surpresa por um momento: "Sabia."
O homem sentado à sua frente falou calmamente: "Seu pai pediu para eu vir buscá-la para jantar na Família Martins."
Ele olhou para o relógio enquanto falava.
Já estava à espera no escritório de Ivana há uma hora, um pouco impaciente, levantou-se da cadeira e saiu do escritório.
O telefone de Ivana tocou, e ela viu que era uma chamada da sua irmã. Assim, atendeu a chamada enquanto saía do escritório em direção ao vestiário para trocar de roupa.
Heitor estava esperando por ela no elevador.
Após trocar de roupa, Ivana saiu do vestiário e viu a cuidadora de Clarice caminhando em direção a Heitor.
"Sr. Mendes, a Srta. Jesus estava a fazer exercícios de reabilitação quando acidentalmente caiu, e parece que o ferimento se abriu novamente."
Heitor franzia a testa, apressando-se em direção ao quarto de Clarice.
Ivana permaneceu quieta, com um olhar sereno. Após alguns segundos, lentamente seguiu até a porta do quarto de Clarice.
Clarice estava deitada na cama, pálida, suportando a dor com um rosto gentil, pedindo a Heitor para não se preocupar.
Os olhos escuros de Heitor eram profundos como tinta.
Jéssica olhou para o quarto de Clarice, onde Heitor estava sentado ao lado dela, tentando acalmá-la. Ela fez uma expressão de desdém e baixou a voz.
"Hoje não é o dia da alta do seu pai? Ele não te vai levar para casa?"
Ivana manteve a sua expressão neutra.
"Ele não pode dividir-se em dois parte."
"Eu posso ir para casa sozinha."
Ouvindo as palavras generosas de Ivana, Jéssica soltou um som de desprezo: "Bem típico de uma dama da alta sociedade, se você não se importa dessa forma, é melhor resolver logo isso, não pode deixar para depois."
Ivana ergueu ligeiramente as sobrancelhas, sem responder.
Jéssica percebeu a expressão sombria de Ivana e hesitou por um momento: "Você não vai...?"
Ela elevou ligeiramente a voz antes de abaixá-la novamente.
Ivana assentiu levemente, confirmando as suas suspeitas.
Este bebê, ela decidiu manter.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Felizmente, você pode me acompanhar ao lugar próspero da vida