Faltam 30 dias para eu ir embora — Sr. Gabriel perdeu o controle romance Capítulo 433

— Coloque alguém para monitorá-lo dentro da detenção. Aos poucos, vamos devolvendo o trabalho pra ele. No fim das contas, é só trocar o lugar onde ele dorme e de onde vai pro trabalho. — Ordenou Sr. Henrique.

O mordomo, ao ouvir isso, apenas assentiu, desistindo de insistir. Depois perguntou:

— E a escuta telefônica? Quer que a gente continue?

— Continue. — Respondeu Sr. Henrique, seco.

Ele ainda precisava avaliar se Gabriel tinha mesmo se arrependido e decidido mudar de vida. Manter as escutas era uma precaução necessária.

O mordomo partiu para executar as ordens em sigilo.

Enquanto isso, no departamento de marketing do Grupo Pereira, Sérgio analisava uma foto recebida pelo celular. Um sorriso discreto surgiu no canto dos lábios.

Agora tinha provas suficientes: Gabriel saíra do hospital… E tinha ido direto para a detenção.

Mandou a equipe continuar de plantão, pois ainda não sabia o motivo que tinha levado Gabriel a ser detido.

Mesmo que fosse algo grave, como homicídio ou incêndio criminoso, o velho Henrique não teria poder suficiente pra livrá-lo?

E, se fosse realmente tão grave, por que seria apenas uma detenção provisória? Já estaria respondendo a processo criminal sério e apodrecendo numa penitenciária.

Tinha algo de muito estranho nisso tudo. Sérgio decidiu que precisava descobrir a verdade a qualquer custo.

Seus olhos pararam numa imagem do segurança que abriu a porta do carro para Gabriel. Pensativo, desligou o celular e ficou imerso em suas conjecturas.

Num piscar de olhos, o expediente chegou ao fim. No dia seguinte já seria sábado.

Beatriz pegou a bolsa e saiu do trabalho, encontrando Daniel esperando por ela ao lado do elevador.

Daniel passou o crachá. A porta do elevador se abriu, mas ele permaneceu parado ao lado, olhando pra ela.

Beatriz entendeu o gesto e entrou primeiro, sem cerimônia.

Lá atrás, outros gestores perceberam a situação e, discretamente, diminuíram o passo para esperar o próximo elevador.

Dentro do elevador, os dois ficaram lado a lado, em silêncio por alguns segundos, até que Daniel tomou a iniciativa:

— Deixa eu te levar pra casa?

Mesmo já tendo ouvido um “não” antes, ele insistiu, com um toque de esperança na voz.

— Não, obrigada, Daniel. Vou de metrô mesmo. — Respondeu Beatriz, educada, mas firme.

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